Kaspersky aponta riscos de dispositivos móveis para empresas

Por seu caráter móvel, smartphones e tablets oferecem desafios de segurança maiores do que os computadores de mesa e notebooks das empresas. Os dispositivos móveis podem ser facilmente deixados para trás ou até mesmo roubados. Os sistemas de GPS integrados mostram constantemente a localização dos donos dos aparelhos às provedoras de serviços de telefonia.

Enviar e-mail, fazer ligações e escrever mensagens de texto baseados em SMS a partir de conexões sem fio desprotegidas podem oferecer riscos sérios de segurança: a rede pode ser hackeada, e os dados, roubados.

Analisando esse cenário, a empresa de segurança da tecnologia de informações Kaspersky listou as principais ameaças para dispositivos móveis:

Recarregar é arriscado: a maioria dos smartphones possui uma entrada USB, através da qual os usuários carregam o dispositivo e sincroniza a informação, Isso possibilita o roubo de dados através do carregador. Para evitar ser uma vítima deste tipo de golpe, o usuário deve levar um carregador sobressalente e se conectar a uma tomada eléctrica sempre que possível.

Perda ou roubo de aparelhos: esses são riscos quase exclusivos ao universo móvel. É possível perde um notebook, mas as chances provavelmente são menores do que as de perder um smartphone.

Aplicativos maliciosos: no último ano a Kaspersky Lab descobriu um protótipo de aplicativo malicioso desenvolvido pelo departamento militar dos Estado Unidos capaz de ligar as câmeras de celulares para enviar fotos e imagens aos desenvolvedores da funcionalidade. O software também é capaz de usar estas imagens para mapear ambientes. Essas funções dariam ao agressor a habilidade de espionar, filtrar informação.

Além disso, aplicativos maliciosos, especialmente em aparelhos com sistema Android, já que a loja de aplicativos do Google tem um controle menos rígido que o da Apple. Além disso, é possível baixar apps em lojas alternativas, o que aumenta ainda mais o risco de instalar um programa malicioso.

Microfones e câmeras: os agressores ligam microfones e transformam o smartphone em uma arma de vigilância constante, monitorando movimentos por meio do GPS e serviços de localização do dispositivo. É totalmente possível instalar malwares em smartphones e conquistar a capacidade de gravar todas as comunicações. Um criminoso pode escutar as conversas telefônicas, ler e-mails e mensagens de texto, roubar a senha das redes sociais e roubar credenciais de banco online.

Crianças: ao brincarem em smartphones e tablets, os pequenos expõe as informações do cartão de crédito do dono do dispositivo móvel, já que os adultos costumam deixar esses dados armazenados em seus aparelhos. As crianças podem perder tudo e tendem a acreditar em qualquer coisa que um adulto diz, não é preciso usar estratégias muito sofisticadas para aplicar phishing em situações como estas.

A utilização de soluções para dispositivos móveis como as oferecidas pela Kaspersky e McAfee, por exemplo, têm versões para todos os sistemas operacionais, que permitem controle remoto dos aparelhos, bem como o envio de um comando para apagar todos os dados do dispositivo.

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