O Brasil é campeão em incidentes de segurança na nuvem por conta da imaturidade das empresas com relação à segurança de dados, aponta o estudo Cloud Security Threat Report (CSTR) da Symantec. O levantamento mostra que 78% dos entrevistados no Brasil afirmaram já ter sofrido algum tipo de ataque por esse motivo, porcentagem superior à média global, que é de 73%.
Um dado preocupante da pesquisa:65% das empresas brasileiras acreditam que seus dados já estejam à venda na Dark Web e temem um risco maior de vazamentos de dados devido à mudança para a nuvem. A falta de visibilidade nos workloads na nuvem foi apontada como a causa principal por esses executivos brasileiros, uma vez que 90% dos entrevistados relatou problemas em monitorar todos os workloads na nuvem, de acordo com o estudo, que entrevistou 1.250 profissionais tomadores de decisões em segurança de 11 países pelo mundo.
Apesar de mais da metade (55%) de todo o workload computado das empresas brasileiras ter migrado para a nuvem, a área de segurança tem dificuldade para acompanhar esse movimento. Isso porque mais da metade (54%) das companhias indicaram que a maturidade da segurança da nuvem de suas organizações não é capaz de acompanhar a rápida expansão dos aplicativos na nuvem.
“A adoção de novas tecnologias quase sempre levou a brechas na segurança, mas nós descobrimos que a brecha criada pela computação na nuvem representa um risco ainda maior do que imaginávamos dado o conjunto de dados confidenciais e essenciais à empresa que são armazenados na nuvem", reforça o diretor de Tecnologia da Symantec, Vladimir Amarante.