A adoção do modelo de home office em virtude da pandemia de COVID-19 tem levantado uma série de questionamentos sobre o futuro do trabalho presencial nos escritórios. Um relatório divulgado pela Microsoft, no entanto, indica que a tendência é que escritórios físicos continuem a existir e que o trabalho do futuro caminha para ser uma mistura fluida de colaboração pessoal e remota.
De acordo com o relatório da Microsoft, cerca de 82% dos gestores entrevistados esperam ter políticas de trabalho remoto mais flexíveis no cenário pós-pandemia. Enquanto isso, 71% dos funcionários e gestores relataram o desejo de continuar trabalhando em casa, pelo menos parcialmente.
Ainda assim, muitos profissionais afirmaram que a falta de infraestrutura para o trabalho em casa pode ser um grande obstáculo. Quase 60% dos entrevistados disseram que se sentem menos conectados aos seus colegas quando estão trabalhando remotamente. Na China, por exemplo, esse percentual é de 70%. Além disso, 35% dos entrevistados possuem um escritório dedicado em casa e apenas 5% vivem sozinhos.
“A pesquisa nos ajudou a perceber que distrações, problemas de conexão e falta de ambientes adequados para o trabalho dentro de casa são os principais fatores negativos associados ao home office. Os benefícios trazidos pelo escritório, como boa conexão, espaços de trabalho ergonômicos, integração e convivência com as equipes e demais colegas, ainda continuam sendo valorizados pelos profissionais, indicando um modelo híbrido – presencial e remoto – no futuro do trabalho” comenta Mariana Hatsumura, diretora de ambiente de trabalho moderno da Microsoft.
Sobre o Índice das Tendências de Trabalho
O relatório de Índice das Tendências de Trabalho, desenvolvido pela Microsoft, combina insights de três fontes: tendências sobre como nossos clientes usam ferramentas Microsoft; resultados da pesquisa de Harris Poll com mais de 2 mil trabalhadores remotos em seis países; e conclusões de mais de 30 projetos de pesquisa por meio da Microsoft que procuraram entender a experiência dos trabalhadores remotos atualmente via enquetes, entrevistas, estudos diários, grupos focais, e estudos do cérebro humano. Nosso objetivo com essa pesquisa é descobrir os bons e maus aspectos do trabalho remoto para que possamos acelerar o desenvolvimento de produtos nas áreas certas, antecipar como o trabalho irá mudar no futuro e ajudar clientes a prosperar nesse novo mundo do trabalho.