Os superheróis da vida real

Bruno Coelho, gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do País, tem a seu favor a juventude e a imaginação. O executivo conta do seu amor pelo mundo dos quadrinhos como colecionador e das analogias que faz deste mundo imaginário com o mundo de verdade.

Bruno Coelho, da Agis, fez dos quadrinhos mais que um hobby, uma lição de vida

[private] Document Management: Quando você descobriu as HQs como um hobby?
Bruno Coelho: Logo que aprendi a ler, um dos meus tios me deu alguns exemplares de revistas em quadrinhos, as HQs. A partir daí, descobri esse fantástico mundo e não parei mais.

DM: De que forma você estrutura seu dia para ter tempo para manter o contato com seu hobby?
B.C.:
Eu sou um “rato” de bancas, livrarias e revistarias. Não me vejo passando perto de uma e não entrar para ver as novidades. Nos locais que vou com mais frequência, o atendente já até abre um sorriso, pois sabe que vou comprar alguma coisa. Todo dia, antes de dormir, ou entre uma parada e outra, dou uma lida, entro em sites especializados e coisas do gênero.

DM: Você participa de encontros, faz trocas ou compra quadrinhos raros?
B.C.: Hoje em dia não mais, por falta de tempo mesmo. Já fui a muitas convenções, tenho muita raridade, muitos exemplares raros além de muita coisa boa para aqueles que gostam de quadrinhos como eu.

DM: Como você analisa a sua experiência como colecionador e a influência que esta experiência tem sobre a sua vida profissional?
B.C.: A influência é total. Já escrevi artigos sobre o assunto (vilões e heróis do mundo corporativo) Muito da minha cultura geral vem dessa leitura, mas acredito que o ponto mais forte sejam os valores éticos. Você aprende com essa leitura sobre muitos valores e, mesmo que intuitivamente, acaba agindo de forma mais ética. Para a formação do meu caráter foi fundamental.

Diversos estudos são feitos mundo afora (o Brasil é fraquíssimo nesse ponto) para avaliar esses fatores e como a metalinguagem das HQs mexe com certos aspectos na vida dos leitores.

DM: Você recomenda que outros executivos como você tenham hobbies, seja ele quais forem, por quê?
B.C.: Hobbies são fundamentais para o equilíbrio. Quadrinhos é só um deles. Eu luto, faço musculação, adoro videogames e mais ainda sair com os amigos para tomar aquela cervejinha. Tudo precisa de moderação e o tom certo para ser algo benéfico. A vida precisa é árdua por si só, então os hobbies são as válvulas de escape para a melhoria na qualidade de vida e, por que não, são motivadores fundamentais do ser humano. [/private]

 

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