Governo terá novo data Center

O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa de tecnologia do governo federal, investirá R$ 188 milhões em um novo centro de dados em São Paulo. O projeto do ambiente já está disponível no site da empresa e uma consulta pública será aberta para que fornecedores possam colaborar com sugestões e críticas, que irão aprimorar as especificações da primeira licitação. O prazo de envio das observações começou ontem (14) e seguirá até o dia 20 de agosto. A licitação inicial será voltada para as obras civis e instalações prediais, compreendendo todos os materiais, equipamentos, mão de obra e impostos. Mais da metade do investimento será aplicado nas obras e na parte elétrica do local.

Com a novidade, sistemas como os da Receita Federal e do Denatran, utilizados diretamente pela população e por servidores públicos, ficarão 100% disponíveis. A nova infraestrutura irá assegurar que, ao longo de um ano, o data center fique “fora do ar”, em casos de falha, por no máximo 24 minutos. E mesmo que seja necessário realizar manutenções, programadas ou emergenciais, elas não serão mais percebidas pelos usuários finais, já que os programas continuarão funcionando para quem está na ponta.
O futuro ambiente de São Paulo será o quarto centro de dados do Serpro. Atualmente, a empresa conta com um em São Paulo, com área construída de 1.000 m²; um em Brasília, com 2.500 m²; e um no Rio de Janeiro, com 200 m². O novo data center ocupará um terreno de 11.000 m², com 2.000 m² de área de produção. Será usado para suprir demandas existentes e para ampliar a capacidade do Serpro de absorver outros contratos, com requisitos maiores de excelência. A previsão é que as obras comecem em janeiro de 2013 e terminem em dezembro de 2014. Para isso, serão realizados 11 processos licitatórios, todos precedidos de consultas públicas. Outro destaque é a adição de mais tecnologias para fiscalizar o ingresso e a saída de pessoas no local. O acesso ao atual centro de dados de São Paulo é controlado por biometria digital, cartões eletrônicos, senhas e portas-eclusas. Os níveis de segurança serão ampliados, e poucos empregados chegarão de fato até as máquinas.

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