A Oracle divulgou os resultados do seu relatório “From Overload to Impact: An Industry Scorecard on Big Data Business Challenges”, que entrevistou 333 executivos de alto nível de empresas americanas e canadenses de 11 setores, para identificar os pontos relevantes em relação ao gerenciamento do enorme volume de dados das organizações e como estão usando essas informações para impulsionar os lucros e o crescimento.
O enorme fluxo de dados está aqui: 94% dos executivos de alto nível afirmam que suas organizações coletam e administram um volume maior de informações se comparado com o período de dois anos atrás, com um aumento médio de 86%. Os entrevistados identificam que as áreas de informações sobre os clientes (48%), operações (34%), vendas e marketing (33%) geram o maior volume de dados com crescimento exponencial.
Espaço para aperfeiçoamento: os executivos destacam que não estão preparados para lidar com esse crescente volume de dados. Entre eles, 29% classificaram a própria empresa com “D” ou “F” em termos de capacidade de gerenciar o enorme fluxo de dados, enquanto 93% acreditam que estão perdendo oportunidades de receita – representando, em média, 14% do faturamento –, porque não conseguem tirar o máximo proveito das informações coletadas. Na média, as organizações do setor privado, com faturamento de US$ 1 bilhão ou mais, dizem que perdem aproximadamente 13% da receita anual por não otimizar o uso dessas informações. Ou seja, empresas com faturamento de US$ 1 bilhão perdem US$ 130 milhões ao ano. Somente 8% dos executivos classificaram que a sua própria empresa com a nota “A” em relação ao uso adequado e ágil dos dados.
Os gestores não têm ou não conseguem obter as informações necessárias em tempo hábil: os entrevistados afirmam que se sentem frustrados em relação aos sistemas de coleta e distribuição de dados das suas empresas. Com mais exatidão, 38% apontam que não possuem os sistemas adequados para reunir as informações necessárias; 36% não podem conceder a seus gerentes de negócios acesso a informações pertinentes e acabam dependendo das equipes de TI para compilar e analisar as informações. Já 29% identificam que utilizam sistemas que não foram desenvolvidos para atender às necessidades específicas do setor em que atuam.