5G e Inteligência Artificial são as fronteiras de mudança tecnológica nos próximos três anos, aponta estudo da Tempest

5G e Inteligência Artificial são as fronteiras de mudança tecnológica nos próximos três anos, aponta estudo da Tempest

De acordo com a 3° Pesquisa Tempest de Cibersegurança, 57% das empresas apontam que o 5G será a principal fronteira de mudança tecnológica nos próximos três anos enquanto 52% acreditam que a transição ocorrerá devido à Inteligência Artificial/Machine Learning. Isso significa que essas tecnologias representarão um marco tanto do ponto de vista de negócios quanto de investimentos em cibersegurança.

Para Lincoln Mattos, CEO da Tempest, é fundamental que executivos e responsáveis pela segurança da informação saibam dos riscos envolvidos na adoção de tais recursos. “Estamos avançando rapidamente para um cenário de alta complexidade e hiper conectividade, no qual o fluxo de dados de alto valor é cada vez mais intenso. Ao mesmo tempo em que são responsáveis por inovações significativas para os negócios, essas novas tecnologias trazem certas vulnerabilidades que demandam análises e investimentos”, afirma o executivo.

No momento, apenas 11% dos entrevistados adotam o 5G em seus processos digitais. O uso de Big Data e Analytics (31%), Distributed Cloud (22%), Assistentes Virtuais (21%), Inteligência Artificial e Machine Learning (19%) aparece em percentuais mais altos de adoção. Tecnologias como blockchain e digital twins ainda estão distantes da realidade de boa parte das organizações atualmente, com 7% e 4%, respectivamente.

A pesquisa também investigou a percepção dos riscos envolvendo estas tecnologias. De acordo com a opinião dos gestores, nenhuma das tecnologias pesquisadas aparecem em algum grau excessivamente alto de exposição a cyber riscos, com todas elas girando em patamares abaixo dos 24%.

Sobre a pesquisa:

A 3° Pesquisa Tempest de Cibersegurança é uma pesquisa quantitativa, com técnica híbrida. Contou com abordagem online através do envio de convite por email para o auto-preenchimento pelo respondente, em duas versões de questionário, e abordagem telefônica via CATI com base em questionário estruturado reduzido em relação às versões online.

O estudo usou a referência do IBGE que é empregada para a classificação das indústrias, onde médias empresas são definidas pela faixa de 100 a 499 colaboradores e grandes as com mais 500. Para as pequenas empresas, a faixa foi adaptada para de 50 a 99 empregados e foram selecionadas dentre as microempresas e empresas de pequeno porte as que possuem entre 20 a 49 pessoas. A margem de erro é de 7,5 pontos percentuais para o total da amostra, considerando um intervalo de confiança de 95%.

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