Apenas nos últimos seis meses, o número de ameaças móveis cresceu 30%, segundo uma pesquisa realizada pelo instituto de segurança digital FortiGuard Labs.
Existem mais de 250 mil ameaças únicas para aparelhos com sistema Android, segundo a consultoria.
Com a tendência do BYOD (quando funcionários levam dispositivos pessoais para o trabalho), os especialistas do instituto alertam quanto à segurança de dados corporativos.
Segundo um estudo recente divulgado pela consultoria IDC, 35% dos funcionários de companhias latinoamericanas acessam informações corporativas em dispositivos móveis pessoais.
“A maioria dos malwares que, no momento, visam a smartphones e tablets não são nada mais do que “annoywares”, modalidade de shareware em que o software fica perturbando o usuário para que ele registre sua cópia, como o vírus Cabir ou o software de golpes usado para cometer fraudes via SMS e substitui ícones”, disse Axelle Apvrille, pesquisador sênior de antivírus móveis para o FortiGuard Labs, da Fortinet.
Já outras ameaças móveis seguem o modelo das feitas para computadores. “O malware Fake Defender, para Android, segue o mesmo método de operação que um software antivírus falso para PC – ele finge ser solidário, mas na realidade está à espreita para lançar a sua verdadeira forma. Em seguida o malware bloqueia o telefone da vítima e exige o pagamento antes de desbloquear o dispositivo. Uma vez que o telefone está bloqueado, a vítima pode pagar o resgate ou apagar completamente o seu dispositivo, perdendo todas as suas fotos e dados, a menos que tenham um backup completo em outro lugar”, afirma o pesquisador.
Empresas de segurança digital, como a Sourcefire, Kaspersky, Symantec, AVG e McAfee oferecem soluções que podem proteger dispositivos conectados à internet, sejam eles pessoais ou corporativos.
