Por Prado Junior
A Lei Maria da Penha comemora, em 2021, 15 anos de existência. A discussão sobre “Violência contra Mulher” cresce diariamente e o debate chegou à classe empresarial. Desde 2019, muitas empresas se uniram em torno de uma iniciativa que combate essas atrocidades.
A Medtronic, líder global em tecnologia médica, assinou no dia 16 de agosto, o termo de adesão da Coalizão Empresarial pelo fim da violência contra a mulher.
A Medtronic, que já conta com o comitê de equidade de gênero intitulado de Women’s Network, viu no projeto a oportunidade de externar ainda mais o comprometimento com a valorização, cuidado e respeito com a mulher.
A Coalizão
Em 2019, a Avon, a ONU Mulheres e a Fundação Dom Cabral decidiram, juntas, encabeçar uma iniciativa que unisse empresas do Brasil todo para tomarem uma atitude diante dos crescentes índices de violência contra tantas brasileiras.
Assim nascia a Coalizão Empresarial Pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas, uma iniciativa privada e colaborativa que une esforços e recursos corporativos para gerar impacto social por meio da conscientização e mobilização, diária e constante, em favor de uma causa comum: o fim da violência contra mulheres e meninas.
A ação da Coalizão é focada no ambiente de trabalho - mas não restrita a ele. Isso porque, ao impactar profissionais, impactam-se as pessoas em seus mais diversos campos de atuação. Por isso, a repercussão das ações da Coalizão não se limita aos muros das empresas e expande-se às relações familiares e sociais.
O evento
Em formato virtual, o evento de assinatura foi ministrado por Regina Barbosa, cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Mariana Miranda, consultora de relacionamento e engajamento do Instituto Avon, empresa que encabeçou o projeto, Felipe Barreiro, vice-presidente da Medtronic do Brasil, Priscila Tatiana Silva Saturnino, líder do comitê Medtronic Women’s Network e Anna Karina Sá, colíder do Medtronic Women’s Network, que debateram sobre o tema, falaram da responsabilidade privada e governamental e a importância da união para combater esse cenário.
Segundo Priscila esse foi um grande passo para a empresa. “Avançamos como organização ao apoiar a causa de combate à violência contra as mulheres e meninas. Há um ano, o tema vem sendo tratado pelo comitê MWN por meio de ações com foco na prevenção e educação de nossos funcionários e seus familiares, defendendo a integridade física e moral das mulheres e meninas para que possam viver uma vida livre de violências”.
Anna Karina complementou: “esse é um tema que já queríamos abraçar pelo comitê, mas não sabíamos por onde começar. Soubemos da Coalizão por uma integrante do MWN e ao conhecermos o projeto, tivemos a segurança de que teremos um norte, parâmetros, métricas e ações concretas sobre o que poderemos fazer para ajudar a combater esse mal”, concluiu a colíder do comitê de equidade de gênero.
