Human Centered Design é saída para conciliar humanos e robôs

Human Centered Design é saída para conciliar humanos e robôs

A transformação do mercado de trabalho vem ocorrendo a largos passos desde a primeira revolução industrial. De acordo com estudo do McKinsey Global Institute, robôs já são capazes de fazerem metade das atividades profissionais de um humano

Agora, alcançamos a quarta revolução. Época em que, segundo a DocuSign, 97% dos profissionais esperam que suas empresas passem a oferecer métodos totalmente digitais. Portanto, é preciso capacitar pessoas para que sejam capazes de utilizarem as tecnologias ao seu favor, não para que sejam vistas como meros concorrentes.

Por mais que a interação entre homem e máquina seja cada vez mais natural, é certo que nenhuma tecnologia tem a vivência, e portanto a experiência, de um ser humano. As empresas e organizações ainda necessitam de funcionários criativos e com habilidades sociais, que proporcionem o entendimento das necessidades de cada consumidor e possuam a habilidade de atuar frente ao inesperado – algo que as máquinas ainda não são totalmente capazes de fazer.

Para isso, o Human Centered Design (HCD), é frequentemente empregado na estrutura das empresas. A abordagem prevê a solução de problemas envolvendo a perspectiva humana em todas as etapas por meio do desenvolvimento de sistemas interativos, que levam em consideração as necessidades de uma comunidade.

Com o objetivo de gerar soluções criativas e eficientes – como modos de interação, organizações, produtos e serviços – levando em conta a sustentabilidade financeira dos envolvidos, a abordagem se sustenta em três pilares: a colaboração para a criação de ideais com grande potencial, a empatia para entender melhor cada situação e a experimentação para verificar a eficiência do projeto proposto.

Segundo Marco Antonio da Silva, cofundador do Garage Criativa, laboratório de inovação que auxilia empresas de diversos segmentos em suas jornadas de transformação digital, “A tecnologia disponível nos dias de hoje é relativamente barata e permite que organizações escalem suas soluções de forma exponencial. Cada vez mais, os indivíduos são seres conectados com computadores poderosos em suas mãos. No entanto, ainda precisam elaborar soluções que sejam significativas para eles. Diante disso, as organizações precisam se apropriar do uso de metodologias e abordagens que permitam compreender suas necessidades reais e aplicá-las de forma racional.”

O envolvimento humano decorre da análise do contexto por meio do brainstorming em que se formam soluções reais para os problemas, não apenas documentações. Passando pela imersão, observação de contexto e aplicação, etapas que empregam a tecnologia a fim do bem-estar da comunidade.

O HCD permite transformar dados em ideias implementáveis, conferindo velocidade e eficiência à criação de novas soluções. Trata-se de uma nova forma de atender às expectativas dos clientes e de manter canais abertos para o diálogo com a corporação. A abordagem aumenta a eficiência dos projetos, a satisfação de usuário e previne possíveis adversidades do desempenho dos profissionais.

Empresas como o Garage Criativa já atuam com base no Human Centered Design. A trajetória da organização com a metodologia começou em 2013, a partir de um projeto que demonstrava claros problemas de compreensão de cenário por parte dos colaboradores. “Pesquisando, encontrei um case aplicado pelo IDEO, empresa do Tim Brown e David Kelly, que utilizou o Design Thinking e o Human Centered Design para contextualizar um projeto da maneira correta. Foi o caminho que segui. O diagnóstico foi fantástico. Por meio da metodologia, conheci novas formas de compreensão de uma cultura organizacional. Aprendi a enxergar cada detalhe, informação e números como parte de uma instituição” finaliza Marco.

Fotne: https://inforchannel.com.br/human-centered-design-e-saida-para-conciliar-humanos-e-robos/

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