Um novo relatório do ECR, de autoria do professor emérito Adrian Beck, da Universidade de Leicester, recomenda que varejistas aproveitem a análise de vídeo de forma mais estratégica para controlar custos, melhorar operações e aumentar lucratividade.
Encomendado pelo ECR Retail Loss Group e apoiado por uma bolsa de pesquisa independente da Genetec Inc, fornecedora de tecnologia líder em soluções unificadas de segurança, segurança pública, operações e business intelligence, o relatório oferece conselhos práticos para que os varejistas aproveitem melhor os dados extraídos por seus sistemas de vigilância por vídeo.
O relatório 'Revisando o uso de tecnologias de vídeo no varejo' é extraído de entrevistas aprofundadas e visitas às lojas de 22 varejistas* com sede nos Estados Unidos e na Europa. Entre eles estão alguns dos maiores varejistas do mundo, com vendas que somam mais de US$ 1 trilhão – equivalente a aproximadamente 12% do mercado varejista total dessas duas regiões.
O relatório resume as maneiras como os sistemas de vídeo em geral e as análises de vídeo em particular estão sendo implementados nas lojas, incluindo seu uso pela equipe jurídica para conformidade com regulações relativas à saúde e segurança e monitoramento de incidentes de escorregões, tropeços, quedas.
O estudo abrange também aplicativos de business intelligence – como melhorar o atendimento ao cliente por meio de agilidade de tempo de resposta da equipe e disponibilidade do produto; gerar heat maps e tempos de permanência do cliente, fazer contagem de pessoas e monitoramento de filas; emitir alertas; e melhorar a precisão da escolha. Dada a necessidade de extrair valor de toda a organização, uma recomendação fundamental da pesquisa é a nomeação de uma solução de vídeo central, capaz unificar as informações, com responsabilidade global pela supervisão estratégica dos sistemas de vídeo implementados em todo o negócio.
“Embora as tecnologias de vídeo venham sendo usadas de uma forma ou de outra no varejo há mais de 40 anos, a pesquisa encontrou poucos exemplos de varejistas nos quais o papel, o propósito e capacidade delas de contribuir para o sucesso dos negócios tenha sido claramente articulado. A análise de vídeo é uma tecnologia com uma ampla capacidade e em rápida evolução, mas que ainda é subutilizada”, afirma Adrian Beck, professor emérito da Universidade de Leicester e autor do relatório.
Segundo Beck, o estudo aponta que existe a necessidade de liderança explícita, maior aplicação nas funções de varejo, melhor integração das tecnologias de vídeo com sistemas existentes e melhor alinhamento do design do sistema de vídeo com objetivos organizacional.
“O vídeo, ao longo dos anos, se tornou uma ferramenta ainda mais indispensável para todo o negócio, não apenas para a equipe de segurança. Esse relatório pode ser um guia essencial para os líderes de proteção de ativos e prevenção de perdas sobre como gerenciar proativamente os vídeos e dados gerados”, explica Scott Draher, vice-presidente de Ativos de Proteção e Segurança da Lowes. O estudo aplica o pensamento crítico ao uso das análises de vídeo e começa a moldar uma abordagem a ser adotada por toda a empresa, de modo a consagrar o vídeo como um ativo para toda a empresa.
Para Rob Borsch, líder de Práticas de Bancos e Varejo da Genetec, com várias unidades de compra do varejo desconectadas, todas expressando diferentes necessidades de dados, os provedores de tecnologia historicamente responderam com soluções isoladas e personalizadas que adicionam custos e esforços, ao mesmo tempo em que reduzem o ROI e a escalabilidade. “Mas, usando uma abordagem mais holística, impulsionada por uma visão e direção centralizadas, os interessados podem se conscientizar dos recursos disponíveis na solução, como dashboards sob medida para cada departamento, para melhor engajamento e ROI – algo fundamental para o varejo avançar”, reflete o executivo da Genetec.
Para baixar o relatório, visite https://ecr-shrink-group.com/page/the-use-of-video-cctv-in-retail.