Representantes da ABGD (Associação Brasileira de Gestão de Documentos) apontam que o mercado está em plena transformação tecnológica e comportamental, fazendo com que as empresas de record management fiquem cada vez mais focadas em cuidar de todo o ciclo de vida de uma informação e não apenas na guarda de caixas em armazéns. “Estamos preparados para oferecer o tratamento completo da informação e ajudar os clientes”, disse o diretor da entidade, Luiz Alfredo Santoyo, em uma das palestras mais concorridas do ECM Show 2012.
De acordo com números divulgados pelo presidente da associação, Eduardo Coppolla Gutierrez, o setor cuida de 40 milhões de caixas terceirizadas e 120 bilhões de documentos. O crescimento é entre 15% e 20% ao ano somente nessa guarda. Mas os números devem multiplicar com tendências como mobilidade, SaaS, Cloud, Data Mining e Big Data.
Gutierrez diz que, apesar das mudanças nos últimos cinco anos e as próximas transformações esperadas, as empresas ainda conviverão com papel por muito tempo. Isso porque o papel ainda é algo barato para ser guardado e traz segurança jurídica em vários aspectos, já que não há lei específica que iguala a validade entre documentos físicos e digitais.