Automação como aliada no relacionamento com o cliente

É cada vez mais comum encontrar pessoas utilizando celulares, tablets e outros dispositivos móveis para realizar tarefas cotidianas que vão muito além do simples lazer. Trabalhar, realizar operações bancarias e enviar documentos são algumas das novas atribuições que surgem com a evolução tecnológica e a mudança no perfil de consumo destes dispositivos.

Consequentemente, com o aumento da demanda por smartphones, surgiram também demandas para o desenvolvimento de aplicativos. Este novo mercado movimentou, em 2011, cerca de dez bilhões de dólares em todo o mundo. “O que as empresas devem pensar diante desse cenário é como adaptar os negócios para ganhar estes consumidores”, diz o executivo da Kofax, Philip Jones, durante sua apresentação no ECM Show 2012, que ocorre em São Paulo nos dias 18 e 19 de setembro.

Além do negócio lucrativo, e que movimenta bilhões, segundo Jones, aproximadamente 44% da população mundial já utiliza algum tipo de smartphone e a tendência é de que este número aumente cada vez mais.

Este mercado em franca expansão fez com que empresas do setor financeiro, explorassem esse nicho com o objetivo de reforçar seu relacionamento com o cliente otimizar alguns processos. “Vemos as organizações mudando suas estratégias para abraçar este novo mercado emergente. Um exemplo disso são os bancos que vem trabalhando duro para desenvolver aplicativos móveis, como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil.”

No entanto, para ter sucesso nessa empreitada o executivo destaca que as organizações precisam colocar o consumidor no centro dessa estratégia para conseguir entregar um serviço personalizado e eficiente.

Algumas instituições estão se movimentando mais agressivamente para ganhar este mercado. Elas estão vendo novas maneiras de interagir com estes clientes e engajá-los, criando aplicativos e novos canais de comunicação.

De acordo com o executivo, nos EUA, um banco inovou criando o depósito de cheques eletrônicos, onde o cliente fotografa a frente da folha de cheque e encaminha o arquivo de imagem ao sistema do banco. Após este processo ser realizado e confirmado perla entidade o ele destrói o papel. A consequência disso foi a redução de papeis e fluxo de clientes nas agencias bancarias, além da automação de um processo custoso e burocrático para o banco.

Com isso há uma mudança drástica na utilização de dispositivos móveis para a captura e transmissão de imagens de documentos. Da perspectiva do cliente, poupar horas com o envio de documentos seria uma grande inovação por parte do banco. E para a instituição financeira causaria um grande impacto nos consumidores do serviço, trazendo também mais produtividade para toda a cadeia, cliente e empresa. “O cliente faz todo o trabalho, mas a impressão causada é tão grande que a empresa ganha a chancela de inovadora e moderna”, afirma Jones. Ele completa dizendo que essa solução também é barata, uma vez que não há necessidade de fornecer tecnologia (dispositivos) ao cliente, fazendo com que a corporação apenas desenvolve o aplicativo.

“Esses dispositivos estão mudando nossas vidas, e consequentemente a rotina e os negócios das empresas. Os aplicativos estão mudando as estratégias das empresas, aumentando o relacionamento com o cliente, otimizando processos e reduzindo o número de documentos físicos que circulam no interior das organizações”, finaliza o executivo.

 

Share This Post

Post Comment