O mundo onde smartphones nas mãos de consumidores estão ajudando a criar e a distribuir conteúdo é onde residem as maiores oportunidades para uma empresa crescer. Mas para que isso ocorra, elas precisam se dedicar ao business analytics e extrair o máximo de informações dessas novas fontes. “É necessário redefinir estratégias para pensar em como criam e consomem conteúdo”, aponta o diretor de ECM da IBM, Derick Deleo.
O especialista falou no ECM Show 2012 sobre Como Isolar Informações Relevantes a partir de Conteúdo Não-Estruturado. Para ele, entender as transformações que ocorrem na tecnologia é apenas o primeiro passo para mudar o atual paradigma. “Empresas precisam colaborar na criação de conteúdo e ter uma política de analytics que possa impulsionar novas decisões”.
Ele lembra que apenas 20% dos dados de uma empresa está em formas como nos acostumamos a ver desde a chegada da TI ao mundo corporativo. Essa quantidade está guardada em bancos de dados e sistemas como o ERP. Outros 80% são dados não-estruturados, que estão na empresa, em redes sociais, sensores, etc. “Eles ainda precisam de uma pessoa para serem lidos e traduzidos. Mas isso está mudando”, diz.
Computadores com inteligência artificial ou programação cognitiva, como o IBM Watson, estão mudando o modo como se trata desses 80%. São novas propostas que utilizam o melhor das máquinas, data mining para identificar novas informações e ainda sabem lidar com idiomas, contextos e linguagem. “Com isso, as empresas podem ver o presente e prever o futuro”, enfatiza.
