Brasília será palco, mais uma vez, do encontro de gestores da informação ligados ao governo e as empresas que com ele se inter-relacionam. O evento terá lugar no dia 26 de Novembro, no Hotel Mercure Eixo, na Capital Federal, e tem como tema principal a Transformação Digital.
Para Christian Ribas, consultor, advogado especializado no mundo digital e na transformação digital para empresas, que será um dos principais keynotes do evento, aponta que o tema - Transformação Digital - se tornou o grande desafio das empresas e do governo no momento.
“Hoje já é fato que no cotidiano das pessoas a transformação digital já ocorre indistintamente, visto o uso regular da mobilidade, das compras online, do acesso à internet, das mídias sociais, ou seja, ao mundo conectado. Entretanto, a relação entre empresas não ocorre com a mesma facilidade”, pontua Ribas.
Segundo o especialista o mundo corporativo e de governo ainda não assimilou esta disciplina e a transformação digital representa uma relação complexa e ainda indefinida. Ele aponta três grandes desafios para que isso venha a ser tornar realidade:
- A mudança cultural entre os usuários e provedores:
- A quebra do modelo tradicional da cadeia de fornecimento entre empresas e entre as empresas e o governo
- E a transformação dos negócios por processos.
“Hoje ainda é muito difícil que as empresas e seus gestores entendam que há um novo modelo de negócios, um modelo digital, para onde todos deveremos migrar num futuro muito próximo. A maioria desses gestores ainda não consegue assimilar este nova modelo, mas isso deve mudar e muito rapidamente. A tecnologia que permite migrar processos físicos para o eletrônico, garantindo diversos benefícios, como aumento da eficiência, redução de custos, comodidade e sustentabilidade já é uma realidade e a porta de entrada deste novo modelo de negócios”, diz Ribas.
Quanto à quebra dos atuais paradigmas de gestão de negócios seja entre empresas privadas ou com o governo ele reitera: “Esse item esta relacionado ao anterior. Ainda é difícil quebrar o modelo instituído por ano pela cadeia de fornecimento já estruturada e isso gera incertezas quanto ao que esta ruptura pode oferecer, mesmo que se mostrem todos os benefícios”.
E por último a dificuldade de colocar em prática a transformação por processos. “É básico, mas se ainda a maioria das empresas não possuem processos definidos como então alçar mudanças por meio desses processos? Tudo ainda está muito indefinido, mas uma coisa é certa a mudança ocorrerá e quanto antes estivermos preparados para ela melhor será para o próprio mercado”, conclui.
Se você achou este assunto interessante venha discutir conosco estes desafios durante o ECMSHOW Brasília 2015 e saiba mais sobre os demais temas do encontro.
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