IA no cotidiano: como a tecnologia já faz parte do seu dia a dia

IA no cotidiano: como a tecnologia já faz parte do seu dia a dia

Especialista explica como a IA continuará a se integrar de forma profunda ao cotidiano das pessoas, tornando-se cada vez mais humana e ajudando a resolver os problemas da vida moderna.

Você já reparou que, ao acessar sites e aplicativos de compras on-line, aparecem sugestões de produtos que parecem ter sido feitos sob medida para o seu gosto? Isso é apenas um exemplo de como a Inteligência Artificial (IA) faz parte do dia a dia das pessoas. Por meio de algoritmos que monitoram sua navegação, analisam seu comportamento de compra e customizam produtos, a IA conecta os interesses dos consumidores com os das empresas, criando uma experiência personalizada para cada usuário. 

A IA tem sido responsável pelos anúncios personalizados, que direcionam propagandas de produtos e serviços que combinam com os desejos momentâneos dos consumidores, além de identificar características demográficas para atingir o público certo. Outro exemplo comum da IA no cotidiano são os assistentes virtuais, conhecidos como chatbots. Programados para resolver dúvidas e oferecer soluções aos clientes, esses assistentes evoluem constantemente para se parecerem cada vez mais com humanos, tornando a interação mais natural e eficaz. 

Segundo Evaldo Reis, professor doutor coordenador do curso de Ciência da Computação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Centro Universitário Cesuca, a evolução da IA é notável, especialmente no Brasil, onde questões de segurança sempre foram um problema social. “Assistentes virtuais e sistemas de automação residencial têm ajudado a mitigar os riscos de segurança, aprendendo rotinas domésticas, ajustando automaticamente trancas e luzes, mesmo à distância, e permitindo que os moradores interajam remotamente com dispositivos por meio de comandos de voz”, explica, ressaltando ainda esses assistentes mostram como a automação inteligente está cada vez mais presente na vida das pessoas, com sistemas de alarmes e sensores inteligentes que reconhecem movimentos rotineiros e evitam alarmes falsos. 

Esses assistentes também promovem acessibilidade, facilitando a interação de pessoas com limitações motoras por meio da voz. Eles permitem fazer chamadas telefônicas, enviar mensagens, solicitar entregas de comida ou medicamentos, criar lembretes, listas de tarefas e muito mais. "A inteligência artificial está rompendo barreiras e quebrando preconceitos, tornando-se uma aliada essencial na promoção de inclusão e acessibilidade", destaca Reis.  

A IA não está apenas nas áreas tradicionais de alta tecnologia, como computação, telecomunicações e robótica; ela também está transformando setores como finanças pessoais e agricultura. As fintechs e os bancos digitais utilizam IA para estudar hábitos de gastos dos clientes e oferecer recomendações personalizadas de economia e investimentos. Na agricultura, a IA é empregada para detectar doenças nas plantações, prever condições climáticas desfavoráveis e otimizar o uso de insumos agrícolas. 

"A cada dia, o uso da inteligência artificial se torna mais intenso. É um caminho sem volta e marcante como foi lá atrás o nascimento dos computadores portáteis, o processo de democratização da internet a partir dos anos 1990 e os aplicativos de mensagem e conversação mais intensos nos anos 2000, que encurtaram distâncias e mitigaram saudades. A IA tem sido trabalhada para cada vez mais se parecer com o ser humano, quebrando seu aspecto intrinsicamente robotizado e, acima de tudo, resolvendo problemas da vida moderna. E, com o tempo, ela deve se democratizar mais, sendo algo falado e conhecido pelas pessoas em geral, que enxergam nela um instrumento da vida moderna, prática e acelerada como nós vivemos”, conclui. 

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