*Roberto Trinconi
Diante da velocidade das mudanças na tecnologia e nos negócios, o ambiente de aplicações das empresas vem se tornando cada vez mais complexo. Atualmente os líderes de TI precisar ser dinâmicos, já que de um lado estão as restrições orçamentárias e habilidades escassas e por outro há o desafio de gerenciar um portfólio de aplicações desatualizado e inflexível, o qual espera-se que satisfaça as crescentes demandas de uma nova era de usuários finais conectados.
Nesse cenário, não é de se espantar que 80% dos CEOs considerem o desempenho das aplicações uma das maiores prioridades da empresa. No entanto, apenas metade acredita que pode atender as novas demandas de um local de trabalho em transição e é por isso que se perguntam sobre como seria possível valorizar as aplicações existentes em vez de investir em novas, de forma a melhorar o posicionamento competitivo da organização e controlar custos.
A transformação “não interrompida”
As organizações precisam de um parceiro que seja agnóstico a plataformas e aplicações e que possa aprimorar as ferramentas existentes, as equipes, os processos e a infraestrutura. Elas esperam flexibilidade em termos de estruturação de contratos para promover o valor comercial, o que significa uma redução total de custo da propriedade e melhoria do alinhamento entre negócios e TI – resultando na transformação "não interrompida" por meio da modernização com novas capacidades, como mobilidade, social, analítica e de nuvem.
O futuro dos serviços de gerenciamento de aplicações deve operar fora das funções de rotina para fornecer percepções em tempo real sobre o estado das aplicações e oferecer a promessa de uma experiência "ininterrupta" e "pronta para o futuro". O que é necessário para deixar de usar abordagens padronizadas e obter melhores resultados com custos reduzidos? Adotar uma estratégia de três pontos:
1. Análises - Por meio de análises detalhadas as organizações podem obter os benefícios das soluções e conjuntos de ferramentas integrados. É viável combinar uma variedade de estatísticas em tempo real, mudando modelos reativos para modelos de suporte proativos, preventivos e previsíveis.
2. Foco nos usuários finais – Com uma orientação às pessoas que fornecem serviços de TI é possível simplificar o gerenciamento do ambiente de computação e otimizar a utilização da infraestrutura. Uma forma de fazer isso é analisar dados históricos, identificar problemas previsíveis e movê-los para uma fonte mais próxima de resolução.
3. Abordagem ágil e leve – A agilidade está na habilidade de responder rapidamente a mudanças e demandas crescentes. A maioria dos projetos de aplicações corre o risco de estar desalinhada aos negócios, de ser muito lenta e de exceder o orçamento. Adotar uma abordagem ágil e leve para projetar soluções permite que se forneça aplicações modernas e novas funcionalidades que impulsionem a produtividade do usuário final e o ajudem a alcançar os objetivos do negócio.
Impulsionando o crescimento nos negócios
Não há dúvidas de que o custo e a complexidade do gerenciamento de aplicações empresariais estão crescendo exponencialmente e essa realidade deixa pouco ou nenhum espaço no orçamento de TI para a inovação. As organizações que tentam prosperar no atual ambiente global e dinâmico precisam de uma combinação entre análise cuidadosa, abordagem flexível e os parceiros certos em tecnologia. Gerenciar um portfólio de aplicações reduz riscos, custos operacionais e aumenta a produtividade.
*Roberto Trinconi é vice presidente de vendas da Unisys para a América Latina