Pesquisa analisa o uso de dispositivos móveis nas empresas

Sete em cada 10 empresas brasileiras restringem o acesso a determinados sites e aplicativos, por prevenção. É o que revela a pesquisa pela Unisys à IDC sobre o uso de tecnologias móveis pessoais no ambiente corporativo e que demonstra um limite imposto aos dispositivos móveis (tablets, smartphones, laptops, etc) usados pelos funcionários para trabalhar. 

O estudo ouviu 101 executivos de TI de diversas empresas localizadas nas principais cidades do Brasil e  indica que as empresas nacionais reduziram a implementação de algumas medidas de proteção dos dados, em comparação com os resultados da mesma pesquisa realizada em 2010. Neste ano, 94% das empresas consultadas no Brasil disseram que a atualização automática de antivírus é uma das precauções tomadas para proteger suas informações e 87% das companhias entrevistas no país também afirmaram que investem na alteração de senhas regularmente. Já quando questionadas sobre as ferramentas e políticas de segurança utilizadas para as informações, 44% das companhias disseram requerer treinamentos aos seus funcionários.  Em 2011, 42% das empresas consultadas afirmaram publicar guias de uso de redes sociais, enquanto em 2010 esse número era de 59%.

A média global entre as demais nações que integraram o estudo diz que 52% das organizações requerem treinamentos de funcionários e 46% desenvolvem guias para a utilização de mídias sociais no ambiente corporativo. “As questões relacionadas à segurança seguem como um dos fatores que mais preocupam os executivos de TI, Entretanto, as ações tomadas continuam bastante voltadas às ferramentas e proibições”, afirma Paulo Roberto Carvalho, diretor de negócios de outsourcing da Unisys Brasil e América Latina.

Com relação à permissão para seus próprios funcionários adquirirem os equipamentos e utilizarem no ambiente corporativo, 82% das empresas do Brasil afirmaram que não aderem a essa prática por preocupação com a segurança e 59% disseram que há desafios no desenvolvimento de políticas corporativas para adotar essa iniciativa. Além disso, 69% das organizações entrevistadas no País mencionaram a preocupação com os vírus em redes sociais. Neste sentido, 83% das companhias classificaram que ter um programa para proteção das informações é necessário e 78% indicaram ser importante um programa contra a difamação de seus funcionários ou de sua imagem no mercado.

 

 

 

Share This Post

Post Comment