Pertinho do céu

Fernando Silva, diretor da EZ-Security que atua no mercado de soluções de segurança e disponibilidade de informação para empresas de diversos segmentos, fala aqui de uma paixão antiga: a aviação.

Fernado Silva começou a pilotar ainda adolescente e mantém viva a paixão pelos aviões até hoje

 

[private] Document Management: Quando você descobriu os a aviação como um hobby?
Fernando Silva: Me apaixonei por aviões como toda criança. Desde pequeno, eu viajava de avião para visitar meus parentes no Nordeste e mantive esta paixão até os 16 anos, quando pude iniciar meu curso de piloto.

Aos 18 anos, terminei o curso de piloto e pretendia iniciar uma carreira profissional, mas naquela época as oportunidades de emprego eram pequenas e resolvi abandonar esse sonho e segui a carreira na área de informática.

Em 2005, conversando com um amigo, ele me disse que não era tão caro ter um avião, então resolvi renovar “minha carteira de piloto” e voltar a voar. Em 2007, decidi que iria comprar um avião e desde então, a aviação virou meu hobby.

DM: De que forma você estrutura seu dia para ter tempo para manter o contato com o hobby escolhido?
FS: Meu hobby é minha prioridade número três, e vem depois da minha família e minha empresa. Mas separo sempre um tempinho no final da noite, um momento de leitura, para estudar e me atualizar sobre o assunto.

DM: Você participa de encontros com pessoas com a mesma paixão por aviões?
FS: Não tenho participado ativamente, mas pretendo iniciar. Todo mundo acha que voar de avião pequeno é perigoso e emocionante o tempo todo, mas não é necessariamente assim, para mim que sou piloto o prazer de voar e indescritível, mas para as pessoas que voam comigo acham que vai ser como andar em uma montanha russa. E isto não acontece. Em um dos primeiros voos que fiz para Ubatuba, levei uma sobrinha que nunca tinha voado em avião pequeno e passada a emoção da decolagem, já estabilizado em voo de cruzeiro, ela me perguntou se nada mais ia acontecer,. Eu disse que não, então ela disse que ia dormir, e o fez até chegarmos ao destino! Quem tem paixão por algo sempre vai amar qualquer movimento ou hipótese de estar perto do que admira, mas isso não acontece para todo mundo.

DM: Como você analisa a sua experiência como aviador e a influência que essa experiência tem na sua vida profissional?
FS: Ser piloto exige, muita responsabilidade, concentração e dedicação, o que se reflete diretamente no dia a dia de empresário no Brasil. Além de ser uma válvula de escape para o stress causado pelo trabalho, pois quando voo esqueço 100% dos problemas.

DM: Você recomenda que outros executivos, como você, tenham hobbies?
FS: O trabalho diário se torna cansativo com o passar  dos anos, e ter uma atividade que seja só de prazer pode te ajudar a esquecer os problemas e se divertir sem compromisso. E definitivamente uma válvula de escape. e sua modelagem de dados.

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