Kevin Ashton, o criador do termo internet das Coisas, que define um mundo no qual máquinas e objetos poderão se comunicar, disse que ainda não percebemos a importância do novo cenário. “Especialistas e empresas que entenderam o que isso significa ainda não se alertaram para o futuro de tudo. A Internet das Coisas salvará o planeta e a humanidade da extinção”, enfatizou.
Ashton foi o keynote de abertura do ECMSHOW2013, maior evento de gestão da informação da América Latina, que termina hoje, na Fecomércio-SP. Ele começou sua apresentação mostrando como a população mundial cresceu desde 1968, data de seu nascimento, e como o consumo aumentou. Comida, energia, água e eletricidade tiveram incremento exponencial de uso. “Hoje, mesmo com a Internet, usamos 42% mais papel. E isso não é o email que imprimimos, é embalagem que vira lixo”, disse.
Com o avanço da Internet das Coisas, a indústria e a população poderiam controlar melhor os índices de produtividade e consumo até chegar em um patamar ideal que não agredisse o planeta. “Há muito lixo e muito desperdício atualmente, quando as máquinas e os objetos puderem se comunicar e trocar dados sobre uso, descarte e produtividade, chegaremos a um novo modelo de viver no planeta”.