80 bilhões de aparelhos conectados em todo mundo, média de 10 por domicílio, sendo que cada pessoa será detentora de cinco destes aparelhos. No final, serão 5 bilhões de usuários de internet. Estas previsões da Frost & Sullivan para 2020 mostram que as pessoas estarão cada vez mais hiperconetadas, gerando um volume de dados que passará da medição do terabytes para petabytes, exabytes, zettabytes e yottabytes. O volume de informações gerado irá crescer com as avançadas tecnologias de acesso à internet móvel e o alto consumo de informações por meio de tablets e smartphones. Mas quem são estes usuários? É possível entender seu genoma e até decisões que tomarão no futuro? E como as operadoras poderão modernizar seus modelos de negócios para satisfazer um cliente tão conectado e que exigirá soluções cada vez mais personalizadas?
“O caminho é entender a personalidade e hábitos de cada cliente para oferecer serviços cada vez mais customizados a sua realidade. Em algum momento cada pessoa deixa seu rastro digital por meio de registros telefônicos e ainda pelos aparelhos móveis que possibilitam acesso à internet, vídeos, GPS, entre outros. Em função disto, as operadoras têm em mãos uma ‘mina de ouro’ de informações que lhes permitem interpretar o comportamento do consumidor”, afirma Pedro De Souza, gerente sênior de Consultoria, Inteligência de Negócios da EMC.
Embora o futuro para as operadoras seja promissor com o crescimento do negócio em comunicação de dados, é importante que as operadoras vençam agora seus desafios atuais de reduzir a perda de clientes, aumentar a receita por usuário, crescer a margem de lucro e fazer frente a um mundo de dados medido por “exabytes”. A proposta do Big Data, termo criado pela EMC, gera oportunidades para as operadoras identificarem de maneira eficaz onde estão suas perdas e como revertê-las e ainda gerar novos negócios que vão desde a criação de serviços e produtos até parcerias com instituições de diversos segmentos na economia agindo na identificação de informações personalizadas e reveladoras nas áreas da saúde, transporte, educação, entretenimento, entre outras. E, sem dúvida, fazendo investimentos eficientes e precisos em ações customizadas de comunicação e marketing por conhecerem melhor seus clientes.
Para atuar com Big Data é necessário unir tecnologias de armazenamento de dados e sofisticados softwares de análise, suficiente capacidade computacional e total segurança das informações em toda sua cadeia. No caso da EMC, que é líder mundial em armazenamento de dados, a empresa oferece soluções completas fortalecendo sua oferta em Big Data. A Greenplum, empresa adquirida em 2010, proporciona maior entendimento e geração de valor dos dados estruturados e não-estruturados (ex: texto, áudio e imagem) com funcionalidades analíticas avançadas e acesso unificado. Já o Isilon, família de armazenamento Scale-OUT também para dados estruturados e não-estruturados, permite o crescimento da infraestrutura de forma linear tanto para desempenho quanto para capacidade de armazenamento, o qual se integra com Apache Hadoop. A EMC detém, também, vários centros de pesquisas e desenvolvimento no mundo e um em construção no Rio de Janeiro, no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e cientistas de dados capacitados para interpretar e analisar grandes volumes de informações.