Uma infraestrutura de TI bem dimensionada é economia na certa!

Quem já não ouviu alguma as seguintes frases: “O sistema está lento”, “Estamos sem sistema”, “A rede caiu”, “Estão fazendo atualização de sistemas”. São em situações como essas que normalmente lembra-se o quão importante e relevante é cuidar da infraestrutura de TI.

[private] No modelo tradicional de TI,  toda nova aplicação demandava uma infraestrutura dimensionada e projetada para seguir os requerimentos de performance, escalabilidade e segurança. Mesmo assim, os investimentos em infraestrutura eram significativamente pequenos se comparados aos demais custos de uma nova aplicação. 

Porém, a partir do momento que a nova aplicação entrava em operação, a área de TI ficava responsável por cumprir o SLA requerido pela aplicação. Para isso, eram muitas as situações em que os custos da operação de TI aumentavam, sendo repassados na maior parte das empresas, para a área usuária.

Um desafio que também surgiu foi o de administrar o ambiente de TI (com vários conjuntos de servidores, sistemas diferentes de gerenciamento, formas distintas de nomear e gerenciar usuários e acessos), bem como a demanda por capacidade de armazenamento de dados.

Uma forma eficaz para enfrentar esses desafios, que algumas organizações ainda não conseguiram ultrapassar, é utilizar as inovações que os fabricantes de hardware e software oferecem ao mercado de forma mais ousada, pioneira e intensiva, não se limitando a manter ou simplesmente atualizar a infraestrutura atual sempre que houver uma demanda por novos projetos ou atualizações de sistemas.

Atualmente, os gestores de TI tem como  grande desafio prover soluções eficazes para que as corporações possam prestar o melhor  serviço aos seus clientes, bem como maximizar a receita e a lucratividade.  Isso exige que eles participem efetivamente da estratégia de negócios e das principais decisões, especialmente para viabilizar a demanda e as necessidades tecnológicas.

A partir desse ponto, na maioria dos casos, esses profissionais que se tornaram gestores de negócios passam a enxergar a camada da aplicação final, seja um ERP, CRM, BI, ECM, entre outros. Apesar de requerer um esforço significativo para se adequar e customizar estas aplicações, onde a participação das áreas usuárias é fundamental para desenhar e moldar os processos de negócios, existe uma série de outros requerimentos tecnológicos, tais como: hardware com sistema operacional, redes de comunicação, ferramentas de gestão e monitoramento de TI e banco de dados que são vitais para o perfeito funcionamento das aplicações. Toda essa estrutura deverá ser suportada em tempo real por controles rígidos de acesso e auditoria às informações, seja por regulamentações ou por políticas de governança corporativa.

Com o advento de novas tecnologias de hardware e software desenvolvidas pelos principais atores desse mercado, hoje o cenário é muito propício para que haja efetivamente uma otimização e melhoria de performance das aplicações. Soluções tecnológicas e de negócios emergentes como Virtualização, Consolidação de Servidores, Cloud Computing, Software as a Service (SaaS), Infrastructure as a Service (IaaS), Platform as a Service (PaaS), são ofertas, cuja adoção já está sendo ou será considerada pelos gestores de TI para reduzir custos e prover uma melhor SLA aos usuários finais, trazendo assim, benefícios diretos e perceptíveis a ambos. Porém, há outros fatores bastante relevantes para os gestores de TI,   baseados na inovação que propicie maior flexibilidade, escalabilidade e segurança.

A inovação das aplicações de negócios, partindo dos tradicionais processos e sistemas legados, passando pelos ERPs, CRMs e chegando as aplicações de BI trouxe uma evolução no tratamento dos documentos, para dados e posteriormente para informações analíticas e estatísticas. Isso levou à necessidade de capturar, armazenar, gerenciar e disponibilizar documentos que estão diretamente relacionados aos principais processos de negócio.

Apesar da inovação em infraestrutura oferecer uma melhora sensível de disponibilidade das aplicações de negócios, com ganhos de produtividade e potencial redução de custos, as situações de indisponibilidade dessas aplicações, que são fortes fatores para potencializar e alavancar as estratégias comerciais de uma empresa, não irão acabar por si só, provando o quanto é fundamental haver uma infra muito bem dimensionada e arquitetada para suportar as operações de TI e com isso, causar o menor impacto possível nos negócios, ou seja, entregar uma SLA de 99,999%.

Assim como na década de 90 houve a onda da reengenharia de processos, creio que há a oportunidade para os gestores de TI efetuarem a “reengenharia” de toda a infraestrutura de TI, pois, afinal, qual é o custo de alguns minutos ou segundos com indisponibilidade de aplicações de missão crítica? [/private]

 

* Texto escrito por Sergio Toshio Mituiwa, country manager da Novell do Brasil.

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