O mundo está no começo da era da economia industrial digital, diz Gartner

O mundo está no começo da era da economia industrial digital, diz Gartner

De acordo com o Gartner, os gastos mundiais com TI devem alcançar US$ 3,8 trilhões, em 2014, um aumento de 3,6% em relação a 2013. Mas são as oportunidades do mundo digital que animam os líderes de TI. “O resultado disso é que, ultimamente, todos os orçamentos são de TI, todas as empresas são de tecnologia e estão se tornando líderes digitais, e todas as pessoas estão se transformando em uma companhia de tecnologia. Como consequência, uma nova era se inicia: a economia industrial digital”, diz Peter Sondergaard, líder global de pesquisa do Gartner, que realiza o Symposium ITxpo entre os dias 4 e 7 de novembro, em São Paulo.

No evento, os analistas da consultoria tratarão, por exemplo, sobre como a digitalização está alterando a economia global e quais são as novas habilidades criadas por ela. Esta economia será construída com base no Nexus das Forças (a confluência e integração da nuvem, colaboração social, mobilidade e informação) e a Internet de Tudo, ao combinar o mundo físico e o virtual.

“A digitalização expõe as empresas e suas operações a essas forças. É assim que você atinge os clientes, opera sua fábrica, gera receita e entrega os serviços. As organizações que fazem isso, hoje, se destacam e vão liderar, coletivamente, a nova economia industrial digital”, afirma Sondergaard.

Em 2009, existiam 2,5 bilhões de dispositivos conectados à internet com um único endereço de IP – na maioria, aparelhos celulares e PCs. Em 2020, haverá quase 30 bilhões de aparelhos conectados, sendo a maior parte deles produtos. Isso cria uma nova economia. O Gartner prevê que o valor econômico total agregado para a Internet das Coisas será de US$ 1,9 trilhão, em 2020, beneficiando diversos setores, como saúde, varejo e transporte.

O digital muda o mercado de TI por meio da Internet das Coisas. Nos segmentos de Tecnologia e Telecom, o faturamento associado vai ultrapassar US$ 309 bilhões ao ano, em 2020.

Os aparelhos inteligentes móveis tomaram a liderança do mundo da tecnologia. Em 2017, novas categorias de dispositivos, como telefones móveis, tablets e ultrabooks representarão mais de 80% dos gastos com aparelhos. O Gartner também prevê que, em 2017, cerca de metade das compras do primeiro computador serão de tablets. Portanto, a mobilidade é a plataforma de destino para todas as aplicações.

O mundo digital se move rápido para muito fornecedores tradicionais de TI. No passado, as maiores empresas de tecnologia reinavam na indústria por longos períodos. Porém, cinco anos atrás, os atuais líderes em áreas como nuvem e mobilidade não estavam no “radar” de muitos CIOs.O que muitos fornecedores tradicionais de TI vendiam no passado não é mais necessário para o futuro digital. Sua estratégia de canais, a força de vendas e o ecossistema de parceiros são desafiados por diferentes concorrentes, novos centros de compra e novos modelos de negócio dos clientes. A digitalização cria um ambiente acelerado de startups tecnológicas ao redor do mundo. Muitos fornecedores líderes atuais, como Cisco, Oracle e Microsoft podem não estar no topo na economia industrial digital.

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