Como a agentificação pode transformar os negócios com a IA autônoma

Como a agentificação pode transformar os negócios com a IA autônoma

De acordo com projeção do Gartner, os gastos globais com inteligência artificial devem atingir a marca de US$ 1,5 trilhão em 2025. Resultado de tamanho investimento, é a “agentificação", termo usado para descrever a transformação da IA, em que passa a atuar como um "agente". Prova de que a novidade tem se consolidado no mercado é que 80% dos consumidores confiam na capacidade dos softwares para atender às suas necessidades, bem como 45% desse público prefere interagir com a IA, de acordo com pesquisa de junho deste ano da Amdocs.

Um agente de inteligência artificial é um sistema autônomo capaz de identificar a intenção da interação que recebe (seja de um ser humano, outro agente ou um sistema), decidir o que precisa ser feito para atingir um objetivo e agir com clareza para resolver problemas complexos e otimizar diversas operações, tanto internas quanto externas, como com clientes. “Diferentemente de um LLM (Large Language Model) padrão, que apenas conversa e responde perguntas a cada interação, um agente tem um objetivo muito claro e não perde tempo tentando responder coisas que não fazem sentido para ele”, explica Dennys Cabrerizo, gerente técnico de arquitetura da Dedalus, líder em Cloud e Data & AI.

Para que serve um agente de IA?

A agentificação serve para criar e executar tarefas que antes seriam muito complexas ou que dependeriam da percepção e intervenção humana. Isso permite que a IA vá além de simplesmente responder perguntas ou gerar conteúdo, passando a tomar decisões e agir de forma autônoma para alcançar um objetivo específico – daí o termo “agente”.

Aplicações da agentificação em diferentes áreas e empresas

  • Automação de processos internos: a equipe de RH, por exemplo, pode ser bastante beneficiada na solicitação de férias, em que o agente verifica o direito do colaborador, negocia datas e inicia o processo de aprovação, sem depender de e-mails e intervenção manual.
  • Análise de contratos: um agente pode resumir, revisar, identificar falhas e sugerir alterações em contratos complexos.
  • Chatbots que tomam ações: o atendimento por chatbot pode dialogar com o cliente via linguagem natural, com o agente buscando as informações e realizando as ações necessárias.
  • Assistente de investimento: em bancos de investimento, um agente pode auxiliar o analista a propor produtos aos clientes, baseando-se no histórico e carteira do cliente, agilizando e otimizando as propostas.
  • Gerenciamento de emergências: em gestões governamentais, um agente pode receber mensagens de emergência (ex: incêndio), fazer perguntas para coletar informações cruciais (local, vítimas) e disparar os serviços de emergência apropriados (bombeiros, ambulância).

O principal benefício da agentificação nos negócios é o aumento da eficiência e a redução de riscos. “O uso de um agente de IA permite que as empresas liberem seus colaboradores para realizar atividades mais estratégicas”, finaliza Dennys.

Imagem: https://br.freepik.com/fotos-gratis/renderizacao-3d-de-um-fundo-de-tecnologia-com-codigo-sobre-cabeca-masculina_1161595.htm#fromView=search&page=1&position=1&uuid=2d187de9-5861-4d81-9352-18abe5d595aa&query=ia+technology

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