Morreu na última sexta-feira (28), vítima de um câncer no pâncreas o executivo Carlos Eduardo Corrêa da Fonseca, conhecido no mercado como Karman, foi CIO do Banco Real/ABN Amro até a incorporação do banco pelo Grupo Santander e, atualmente, era conselheiro do grupo Itautec. Ele foi responsável pode diversas soluções tecnológicas bancárias, como os terminais de auto-atendimento (ATMs), a certificação digital e soluções de e-bank e um dos precursores do processo de truncagem, hoje já implantando em todo o país. O executivo era considerado como um dos grandes inovadores na área de tecnologia nacional.
Karman iniciou sua carreira em TI em 1966, no Itaú. Passou também pelo Banco Real, pela diretoria de TI da Febraban e pela presidência do Conselho Nacional de Automação Bancária (Cnab). Ele foi ainda um dos idealizadores do CIAB, um dos maiores eventos de tecnologia bancária do mundo.
Carlos Eduardo Fonseca ganhou o apelido de Karman, ainda na década de 1950 dado por um colega indignado por ele não conhecer o automóvel Karmann Ghia.
Karman trabalhou muito em prol da automação e da inovação para área financeira, por várias vezes foi entrevistado pela Revista Document Management e expôs suas ideias de como o sistema de compensação por imagem traria mais segurança, rapidez, agilidade e principalmente economia para os processos de negócios bancários no país.
Em uma de suas entrevistas à revista Document Management ele disse “Precisamos encontrar as maneiras corretas de incentivar os legisladores a apoiar a tecnologia. Vivemos um excelente momento (de ascensão tecnológica) e temos que fazer isso extrapolar as salas de reuniões e chegar à população o mais rápido possível”.
Texto feito por: Susana Batimachi.
Minhas condolências a este Mestre e Sensacional Figura Humana.
Admiro por usa carreira vitoriosa e inovadora para Tecnologia da Informação, assim como por sua garra de trabalhar sempre e ter uma mente brilhante e atuante.
Meus Sentimentos a familia, amigos e Colegas,
Anderson Müzel
Tomei conhecimento da sua morte hoje à tarde – 08/11/2011.
Infelizmente estava fora do Brasil por ocasião do falecimento do Karman. Mas estava em contato permanente desde que soube da sua doença. Sentia na sua voz a sua sede de viver e a vontade de transmitir alegria, esperança e certeza que a sua cura era inevitável.
Convivi com o Karman durante muitos anos. Sou contemporâneo dele desde priscas eras. Vivemos muitos momentos juntos e fizemos algumas coisas em diferentes grupos de trabalhos. Ele era do Itaú e eu era de banco concorrente mas sempre tivemos a maior das amizades e um respeito mútuo absoluto. Fico triste com o seu passamento não apenas porque o Brasil perdeu uma das suas maiores referências em tecnologia, mas também por ficarmos, daqui para a frente, a sentir a falta da sua enorme inteligência e integridade.
Meus sinceros sentimentos à sua família e que todos os seus descendentes tenham a convicção de que ele foi e será muito respeitado e reverenciado nos meios de tecnologia e
serviços bancários por muitos e muitos anos.
Adeus meu amigo Carlos Eduardo Correa da Fonseca.