Carlos Eduardo Carvalho, da Bridge Consulting, explica que é preciso senso de exequibilidade para implementar tecnologias
O mundo todo já fala em automação, Inteligência Artificial, Business Intelligence, entre outras tecnologias, mas na prática a maioria das empresas ainda funciona de forma analógica por dentro, mesmo com o discurso digital para fora. De acordo com pesquisa realizada pela Vanson Bourne, apenas 6% das empresas no Brasil têm tecnologia enraizada no negócio, 37% estão analisando e testando ferramentas e 2% nem sequer têm um plano de transformação digital. De acordo com Carlos Eduardo Carvalho, Sócio-Fundador da Bridge Consulting (https://bridgeconsulting.com.
“É preciso ter um senso exequibilidade – além de avaliar o modelo de negócio e realidade técnica, até mesmo a cultura organizacional precisa ser levada em conta no momento de escolher a ferramenta ideal e implantá-la. Observar o timing da equipe, corrigir os gaps internos que os fornecedores de TI muitas vezes nem conhecem, entre outros pontos, são essenciais para que a implementação seja um sucesso. Porém, é muito difícil a própria empresa ou mesmo uma consultoria conseguir ter um olhar tão amplo, que conheça tanto a capacidade de entrega dos fornecedores quanto a engrenagem cotidiana das empresas. Por isso as organizações ainda resistem tanto, ou simplesmente não conseguiram realizar sua transformação digital”, afirma Carlos Eduardo Carvalho.
É exatamente essa visão integral do processo que o sócio da Bridge adquiriu ao longo dos últimos três anos e traz de volta para a consultoria. Em 2016, ao entregar um plano de implantação da TI de um cliente, um grande player no setor de comércio exterior, Carlos Eduardo Carvalho foi convidado pela empresa para assumir o cargo de CIO e liderar a implementação do projeto. Agora, o executivo retorna à Bridge trazendo a experiência de conhecer esse processo do ponto de vista interno.
“Implementar a automação de processos e a transformação digital de uma empresa é, antes de tudo, provocar uma transformação na cultura corporativa: altera o conceito de agilidade, o grau de aceitação de risco, a vontade de inovar e experimentar o novo. Por isso, é muito importante – além de conhecer as melhores práticas de mercado e de gestão de projetos – entender a fundo o perfil de cada empresa para realizar uma transição de sucesso. Outro ponto importante que essa experiência me trouxe foi poder ver de perto o mercado brasileiro de TI, conhecer o grau de maturidade e a capacidade comercial e de entrega das empresas que atuam no país”, afirma.
Com o retorno do Sócio-Fundador, a consultoria agora consegue aliar o conhecimento técnico e acadêmico que sempre foi um de seus principais diferenciais, à materialização dos problemas reais, as verdadeiras dores das empresas que atuam no Brasil. Exatamente por agregar este novo pilar, a Bridge Consulting se prepara para realizar um reposicionamento estratégico para 2020, entregando além do tradicional serviço de consultoria, soluções de tecnologia e a possibilidade de contratação de equipes especializadas temporárias.
“Dessa forma, queremos preencher algumas lacunas de mercado: existem empresas que atuam apenas com BPO (Business Process Outsorcing), disponibilizando profissionais sem preocupação com a entrega e desempenho desses alocados no cliente. Além disso, temos empresas de tecnologia que pensam apenas em disponibilizar licenças de software, sem preocupação em fazer o cliente ter uso na prática. Queremos cobrir essas lacunas entregando soluções ponta-a-ponta”, completa Carlos Eduardo Carvalho.