Pesquisa Mostra Avanço de Vendas de Segurança Digital em 2015

Uma pesquisa realizada pela Aker, junto a 90 representantes de revendas e integradores de soluções de segurança digital de earth-on-digital-technology-background-royalty-free-stock-photo--3-f-ibackgroundz.comvárias partes do país, concluiu que 44% destas empresas declararam crescimento de vendas ao longo de 2015, enquanto 37% apontaram queda. Para 6% destes empresários, a queda foi "acentuada", enquanto para 21% o recuo foi apenas "ligeiro". Os que reportaram uma situação estável para os negócios no período totalizaram 29% da amostra.

O levantamento foi realizado durante o 11º Workshop de Revendas Aker, ao final de agosto último, e contou com a presença de cerca de 200 profissionais e empresários de revendas e integradoras especializadas, além de parceiros de consultoria e serviços como a Kroll e a operadora Oi.

Em meio à forte crise econômica do país, os representantes do setor de segurança da informação também reportaram uma expectativa moderadamente otimista para o final deste ano e o início de 2016. Pelos dados do levantamento, 62% acreditam no crescimento dos negócios, enquanto 25% esperam uma situação estável e apenas 13% acreditam que haverá queda acentuada ou leve.

De acordo com Rodrigo Fragola, Presidente da Aker Security Solutions, os dados positivos da pesquisa refletem muito menos uma posição de otimismo do setor do que um avanço natural, devido à evolução constante das ameaças cibernéticas e a sensação de insegurança que está há muito represada nas empresas.

"Só nesses últimos três anos é que as pequenas e médias empresas passaram a investir mais sistematicamente em itens como firewall, criptografia, canais de VPN seguros e testes de penetração. Até então, a maioria instalava um antivírus e ficava por isto mesmo. Mas os riscos da mobilidade, da computação em nuvem e a pressão das redes sociais trouxeram uma nova consciência", explica o executivo.

O levantamento da Aker junto aos representantes das revendas lançou também um questionário sobre a opinião desses profissionais sobre os atuais pontos de maior preocupação das empresas no que se refere à segurança cibernética.

Entre as repostas mais assinaladas como "grande preocupação" estão: a vulnerabilidade dos dados contra ataques externos (marcada por 36% dos respondentes), os riscos representados por usuários terceirizados (32%), a vulnerabilidade a novos tipos de malware (32%) e a falta de políticas de controle de acesso nos sistemas de informação (30%). Os riscos acarretados pelo uso das redes sociais são apontados como "grande preocupação" das empresas por 25% dos especialistas em cibersegurança, enquanto a vulnerabilidade dos canais de voz atingiu 25% dos palpites neste quesito.

A Aker inquiriu também as revendas sobre as tecnologias mais impactantes na área de segurança da informação nos últimos anos.  Os itens mais citados pela amostra foram as redes sociais, a expansão da mobilidade e a disseminação de VPN Token. Também receberam citações os itens de computação em nuvem, sistemas de análise comportamental e tecnologias analíticas.

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