Por Marcos Farias, CEO e sócio-fundador da Arki1
Você contrataria um motorista sem CNH para conduzir um caminhão que custa centena de milhares de reais e que transporta produtos talvez mais valiosos ainda?
Se você fosse gestor de uma frota de caminhões, certamente ficaria mais tranquilo se contratar motoristas com a devida habilitação.
Um gerente de TI (tecnologia da informação), na hora de preencher uma vaga ou escolher um candidato para executar ou mesmo liderar um projeto, certamente olhará com bons olhos aquele profissional que investiu seu tempo e estudou para obter certificação no seu campo de atuação. Afinal, não se trata apenas de levar o caminhão do ponto A ao ponto B, trata-se de transportar a mercadoria usando a rota mais curta, mais segura, sem buracos e mais econômica.
Da mesma maneira, nenhum gestor deseja ter o nome de sua empresa, produto ou serviço, ainda mais com a entrada em vigor da LGPD, sendo manchete de jornal por conta de um vazamento de dados de clientes ou tendo perdas monumentais devido a bugs, geralmente causados por práticas de segurança, desenvolvimento ou de estratégias de infraestrutura ultrapassadas. Uma certificação na área de TI demonstra que o profissional dedicou horas de estudos e estará atualizado, mais bem preparado para avaliar as alternativas existentes e escolher o caminho adequado às necessidades da empresa.
Para obter a certificação de professional em Google Cloud, por exemplo, é necessário ser aprovado numa prova elaborada pelo Google, que contém 50 perguntas e para a qual o profissional disporá de 2 horas. Uma preocupação do exame é com o que é melhor para o cliente. Muitas vezes, na prova o profissional poderá se deparar na prova com questões em que é confrontado com mais de uma alternativa tecnicamente correta e deverá escolher aquela que atenda com o menor custo aquela que cumpra com os requisitos técnicos enumerados. Assim, os cursos também têm o objetivo de preparar os profissionais para serem parte importante no esforço pela eficiência e produtividade.