A SNIA, Storage Networking Industry Association, anuncia chegada ao Brasil e seus planos para 2014. Como uma associação sem fins lucrativos a SNIA atua de forma neutra, definindo requisitos e padrões que regem as boas práticas do mercado de armazenamento de informações.
“Existimos para criar oportunidades, detectamos problemas comuns por vertical de mercado e passamos para os fabricantes de soluções tecnológicas de Storage para que venham atender as referidas demandas. Resumindo, somos uma plataforma de oportunidades para nossos membros”, destaca David Royer, chairman da SNIA LATAM.
Criada em 1997, por um grupo de fabricantes de Storage, a SNIA representa seus mais de 400 membros, criando um ecossistema que engloba fabricantes, integradores, usuários, profissionais e instituições educacionais. Toda receita retorna ao mercado em forma de valor estratégico para este ecossistema.
Segundo Marco Carvalho, diretor da SNIA Brasil, a associação vem trabalhando a dois anos de forma operacional, estudando as particularidades do mercado local. E neste mês de novembro abre o escritório Brasil com cinco membros fundadores: EMC, Fujitsu, Hitachi, HP e NetApp, além da Sucesu Rio de Janeiro, como associado honorário.
“Nosso primeiro objetivo no Brasil é alavancar e reproduzir o conteúdo tecnológico que já existe lá fora e que é enorme. Na segunda fase iremos trabalhar os desafios locais. Sabemos que existem empresas brasileiras que são altamente inovadoras em seu próprio espaço, porém atuam em um vácuo de conhecimento a ser superado, em função da própria ausência de uma associação industrial local. Assim, acreditamos que iremos colaborar grandemente para que a indústria brasileira possa inovar e evoluir tecnologicamente, explorando toda sua capacidade”, explica Royer.
Ainda em 2014 a SNIA tem planos de trazer para o Brasil o Conselho do Usuário Final, grupo de usuários que requisitam demandas próprias e específicas de cada indústria. Este conselho faz o papel de intermediador entre o usuário e o fabricante de armazenamento de dados, criando especificações de boas práticas e colaborando com os fabricantes indicando padrões e roadmap a serem seguidos nas novas versões de seus produtos.
