Eficiência no tratamento das informações

[private] Como fornecedor tradicional de sistemas para automação bancária como a Diebold se posiciona no mercado nacional e latino-americano hoje?
No mercado de automação bancária, a Diebold é líder nas Américas e vem ampliando sua atuação levando produtos e ideias tipicamente brasileiros, como os correspondentes bancários ou os terminais de pagamentos de contas que aceitam dinheiro e devolvem troco, para os demais países da região. No Brasil, nosso share é próximo de 60% e nossa atuação é muito diversificada, incluindo, por exemplo, a fabricação das urnas eletrônicas. Além dos equipamentos de autoatendimento, temos soluções para desenvolvimento de software, PCs, servidores, serviços de manutenção e infraestrutura, sistemas  de segurança, sistemas de gestão de documentos e uma área especializada em suporte de software e integração. São mais de 25 anos de experiência em integrar sistemas bancários, migrar bases de dados, realizar roll outs de agências e ambientes de missão crítica, além de uma grande variedade de produtos de TI.

David Melo, gerente de Marketing da Diebold

A truncagem impulsionou a empresa para abrir novas frentes de negócios quanto à gestão de documentos?
Sim. A truncagem abriu caminhos para a automação de depósito, por exemplo, mas os bancos e as empresas estão buscando uma gestão de conteúdo mais radical. Tivemos dois adventos que impulsionaram a Diebold a estruturar uma oferta completa: o processo de regulamentação da truncagem no Brasil e a aquisição de uma empresa de ECM pela nossa matriz nos Estados Unidos. Esta empresa, que chamamos Diebold Eras, é especializada na gestão de conteúdo, mas no formato de prestação de serviços. Nosso principal produto de ECM é o Diebold ImageWay®, que é uma solução de software para atender às demandas de gerenciamento eletrônico de cheques e de outros documentos. Existe um número muito grande de bancos pequenos nos Estados Unidos que se utilizam do serviço de clearing da Diebold Eras. Essa mesma plataforma de software agora está disponível para o mercado brasileiro e já foi tropicalizada.

Que setores estão no target da empresa além do financeiro? Como o senhor avalia o crescimento nestas novas áreas?
Praticamente, todas as empresas deverão partir para o ECM, uma vez que existem ganhos de produtividade e eficiência no tratamento das informações. Isso sem falar nas vantagens ambientais com a economia de papéis e transporte de documentos entre as filiais da empresa. Nesse contexto, estamos preparados para atender outros setores onde já temos atuado, como o da saúde pública e saúde suplementar.

Quais os investimentos previstos para essa expansão? Quais os novos produtos inseridos no portfólio visando atender essas áreas?
Os investimentos se deram, sobretudo, na localização da plataforma Image Way, incluindo o desenvolvimento de alguns componentes que foram incorporados ao sistema para atender às nossas demandas legais. Também investimos constantemente no aperfeiçoamento de nossas ATMs com automação de depósito, que contarão com tecnologia de captura de imagem e reconhecimento de caracteres. Temos alguns diferenciais importantes no nosso offering: a tarifação por volume de documentos, e a expertise da comercialização no modelo de sistemas integrados (outsourcing), juntamente com o fornecimento de uma cesta completa de produtos e serviços.

O Content Management já é uma realidade para a companhia?
Sem dúvida. Estamos incorporando novos módulos ao sistema de acordo com as necessidades do mercado. Temos também um projeto para uso interno que eliminará o tráfego de papéis em nossa área financeira. [/private]

Share This Post

Post Comment