2014 está acabando e o ConsumerLab, área que estuda o comportamento do usuário, da Ericsson (NASDAQ: ERIC) apresenta mais uma edição do relatório “10 tendências de consumo”. Ao final de cada ano, a Ericsson divulga as tendências do ano seguinte. Produzido há quatro anos, o estudo foca em usuários de smartphones de 15 a 69 anos de diversas cidades - São Paulo, Johanesburgo, Londres, Cidade do México, Nova Iorque, Moscou, São Francisco, Xangai, Sydney e Tóquio – representando os pontos de vista de 85 milhões de usuários frequentes de internet, estatisticamente.
“É surpreendente como os smartphones têm se tornado cada vez mais parte da sociedade tradicional. Enquanto nós, os consumidores, experimentamos novos aplicativos e utilizamos aqueles que achamos que melhoram, enriquecem ou até mesmo prolongam nossas vidas, nem percebemos que nossas atitudes e comportamentos estão mudando também. Serviços e produtos que recentemente pareciam estar além da imaginação, agora fazem parte da vida real e acredita-se que chegarão rapidamente ao público. Há cinco anos de chegarmos a 2020, o futuro realmente parece mais perto do que nunca”, afirma Julia Casagrande especialista do ConsumerLab da Ericsson na América Latina.
Conheça as 10 tendências de consumo para 2015, segundo o ConsumerLab da Ericsson:
- O futuro transmitido. Os padrões de uso de mídia estão se globalizando. Usuários estão mudando para serviços fáceis de usar, como o sob demanda, que permitem acesso ao conteúdo em vídeo em diversas plataformas. Em 2015, mais pessoas assistirão semanalmente a vídeos transmitidos sob demanda do que pela TV tradicional.
- Casas úteis. Os consumidores mostram grande interesse em ter sensores em casa que alertem para questões relacionadas à água e à eletricidade ou até alertas sobre a chegada e a saída de membros da família.
- Compartilhamento de pensamento. Novas formas de comunicação continuarão a surgir nos oferecendo diversas maneiras de manter contato com nossos amigos e familiares. Muitos dos entrevistados gostariam de usar um dispositivo vestível para se comunicar com outras pessoas pelo pensamento. E acredite, isso vai ser comum em 2020.
- Cidadãos inteligentes. A ideia de cidades inteligentes é intrigante, mas muita dessa inteligência pode, na verdade, surgir como um efeito colateral da mudança do comportamento diário dos cidadãos. À medida em que a internet nos deixa mais informados, estamos tomando melhores decisões. Consumidores acreditam que mapas de volume de tráfego, aplicativos de comparação de uso de energia e verificadores de qualidade da água em tempo real serão comuns em 2020.
- A economia compartilhada. À medida que a internet nos permite trocar informações com eficiência e facilidade, a possibilidade de uma economia compartilhada é potencialmente enorme. A metade dos donos de smartphones estão abertos à ideia de alugar seus quartos vagos, seus aparelhos domésticos e seus equipamentos de lazer por ser conveniente e mais econômico.
- A carteira digital. 48% dos proprietários de smartphone preferem usar o celular para pagar por produtos e serviços. 80% acredita que o smartphone vai substituir as bolsas em 2020.
- Minhas informações. Embora seja bom compartilhar informações quando há um benefício, os entrevistados não veem sentido em tornar todas suas ações públicas para qualquer pessoa. 47% dos donos de smartphones gostariam de poder fazer pagamentos eletronicamente, mas sem a transferência automática de informações pessoais. 56% dos donos de smartphones gostaria que toda a comunicação via internet fosse criptografada.
- Vida mais longa. Donos de smartphones veem os serviços na nuvem de vários tipos como potencial para viver vidas mais longas e saudáveis. Acredita-se que aplicativos de corrida, medidores de pulso e pratos que pesam nossa comida ajudariam a prolongar nossas vidas em até dois anos, por aplicativo.
- Robôs domésticos. Consumidores estão aceitando a ideia de terem robôs domésticos que poderiam ajudar nas tarefas diárias. 64% também acredita que isso será comum em 2020.
- Crianças conectam tudo. As crianças vão continuar a conduzir a demanda por uma internet mais acessível, onde o mundo físico é tão conectado quanto as telas dos seus dispositivos. 46% dos donos de smartphones dizem que crianças vão esperar que todos os objetos sejam conectados quando forem mais velhas.