Cenário de Negócios ‘Always-On’ será a norma em 2016

Não há dúvidas de que 2015 será visto como o ano em que os dispositivos vestíveis tornaram-se “mainstream”, o período em 961_social-2que beacons foram mais difundidos para verdadeiramente permitir a Internet das Coisas, e quando o vestido branco e dourado (ou azul e preto) levou a internet à loucura.

 

Com a analítica movendo-se para o primeiro plano e um número cada vez maior de empresas focadas em fornecer serviços por meio do que o Gartner chama de Malha de Dispositivos, “um conjunto crescente de dispositivos que as pessoas usam para acessar aplicativos e informação ou interagir com as pessoas, comunidades sociais, governos e negócios”, a pressão na infraestrutura de TI de hoje está em constante crescimento. A Veeam acredita que quatro principais tendências irão conduzir os próximos 12 meses de gerenciamento da TI corporativa e definir nossas experiências – no ambiente de trabalho e como consumidores.

 

Vitaly Sukhovsky, Vice-Presidente da Veeam Software para América Latina, antecipa as principais tendências de tecnologia que vão afetar os negócios em 2016:

 

1)              A criticidade da disponibilidade: Em 2016, a Internet das Coisas irá trazer a disponibilidade para o primeiro plano. O aumento dos dispositivos móveis e conectados demonstra que há uma tolerância zero para paradas nos sistemas. Para todas as organizações – de um negócio focado no consumidor, um provedor de serviços móveis até a bolsa de valores – os dias de as empresas sofrerem paradas no sistema estão terminados. Mesmo uma ligeira queda de algumas horas irá fazer com que todo mundo envolvido no negócio fique infeliz porque não possuem acesso, mas ainda mais importante, as empresas vão perder dinheiro, dados, respeito dos funcionários, credibilidade dos parceiros e lealdade dos consumidores, com um dano potencial na confiança do investidor e consumidor. Conforme a Internet das Coisas continua a ganhar força, o custo potencial de paradas aumentará. Minimizar paradas e perda de dados e garantir que o consumidor final mantenha-se satisfeito são pontos críticos para a saúde geral dos negócios. Além disso, já que mais dados e serviços estão agora tanto nos locais como na nuvem, as empresas em 2016 terão que garantir estratégias de backup, proteção e restauração dos dados em todas as frentes.

 

2)              Aplicações e sistemas legados não devem sufocar a inovação: A indústria tem visto um crescimento significativo nas capacidades da infraestrutura e modelos de entrega, mas muitas empresas não modernizaram suas aplicações de acordo com a velocidade das mudanças das tecnologias ao redor dessas aplicações legadas. Nos próximos anos, as empresas irão migrar para a nova geração das tecnologias de aplicações para acompanhar seus competidores. Há claras vantagens em usar as mais novas tecnologias de infraestrutura e aplicação, mas houve alguns bloqueios no passado. Por exemplo, os funcionários podem estar habituados com as aplicações legadas; ou elas podem ser previstas para serem “requisitadas para sempre”. Hoje há técnicas para modernizar quase qualquer aplicação, e para as aplicações legadas que precisam ser mantidas por motivos de retenção, as tecnologias de infraestrutura hoje podem manter online aplicações e sistemas operacionais obsoletos. Essa migração para a próxima geração de aplicações não será fácil para algumas empresas, mas valerá a pena para os resultados finais. As companhias verão novos benefícios de uma perspectiva de TI; mas também terão uma oportunidade única de reavaliar seus negócios. Migrar para longe desses sistemas permitirá às empresas oferecer novos serviços que atendam à demanda de uma força de trabalho e base de clientes Always-On.

3)              Big Data não será tão “big”: aproveitar e capitalizar no big data permanecerão desafios críticos para as empresas, mas como o custo de armazenamento continua a cair, isso vai se tornar a norma ao longo do próximo ano. O rótulo de “grande” do big data vai cair e, em vez disso, ele será visto simplesmente como dados para serem aproveitados de forma eficaz para os clientes, parceiros e funcionários. As empresas serão capazes de se concentrar cada vez mais nas interfaces e em conectar os usuários aos dados, elevando ainda mais a importância da disponibilidade da prestação de serviços. Espera-se que 2016 verá o aumento da adoção da realidade virtual (Oculus, Microsoft Hololens), interfaces baseadas em movimento, reconhecimento de fala e de impressão 3D como um meio para a produção. Para as empresas, a interface de TI está mudando também: em face do crescimento explosivo de dados, as técnicas tradicionais de gestão de dados não se aplicam mais. A interface do operador vai se concentrar cada vez mais na automação e na gestão do ciclo de vida de dados para garantir que os dados corretos estão nas mãos da pessoa certa no momento certo.

 

4)              O aparecimento da Recuperação de Desastre como um Serviço: Conforme a infraestrutura baseada na nuvem continua a se tornar o padrão para os negócios, estamos vendo nossas ofertas de serviço crescerem em popularidade e quota de mercado. Por exemplo, muitas empresas estão implementando Segurança como um Serviço baseada na nuvem para ajudar a combater ciberataques e garantir a continuidade do seu negócio. A Veeam prevê que a Recuperação de Desastre como um Serviço (DRaaS) pode mudar o jogo em 2016, já que permite que os negócios atendam e excedam às expectativas dos consumidores e funcionários em relação à disponibilidade. Conforme os negócios colocam a TI e a disponibilidade no centro de suas operações, podemos esperar ver acordos de nível de serviço com tempos garantidos de backup e recuperação tornando-se o padrão para a empresa moderna.

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