“My guitar gently weeps”

Para o executivo da Disoft, Alexandre de Menezes Corigliano, o interesse que nasceu na adolescência hoje está integrado à sua vida adulta e permite um “tempo” na exaustiva rotina de trabalho de diretor-executivo de uma grande empresa de TI.

[private] Document Management: Quando começou a se interessar por música?

Alexandre de Menezes: A música para mim é mais do que um hobby. Faz parte da minha vida, desde criança. Em todos os momentos em que era possível ouvir música eu estava ouvindo. Daí até aparecer a vontade de querer aprender e estudar música foi um passo bem curto que começou quando eu tinha uns 13 ou 14 anos.

Alexandre Corigliano: depois de 30 anos a guitarra ainda faz parte da sua vida

Isso sem contar que naquela época todo mundo queria tocar guitarra e comigo não foi diferente.  O tempo passou rápido e já são quase 30 anos. Essa escolha me permitiu a oportunidade de fazer grandes amigos e dar muita risada... graças à música.

DM: De que forma estrutura seu dia para ter tempo para manter o contato com a música e com o pessoal da banda?

A.M.: Procuro estruturar a minha agenda para não ter de desmarcar os ensaios e sempre que agendamos shows a data é definida em consenso com todos os integrantes da banda.

A comunicação acontece por e-mail, MSN e celular. A tecnologia encurtou bastante a distância e otimizou o tempo, mas às vezes acontecem imprevistos, claro. Por exemplo, marcamos um show para uma determinada data e depois recebi o convite para um casamento no mesmo dia. Aí não tem o que fazer e passamos o show para uma outra banda.

DM: Vocês tocam em bares ou se reúnem com pessoas com a mesma paixão por música?

A.M.: Tocamos a cada dois meses em bares como Rhino Pub (www.rhinopub.com.br) , All Black (www.allblack.com.br) e Mercearia do Jockey (www.merceariasaoroque.com.br).

E a cada duas semanas nos encontramos para ensaiar. Costumo dizer que tem gente que paga terapia, eu prefiro encontrar com o pessoal da banda, ensaiar, descontrair, dar umas risadas. É muito mais legal e sem dúvida mais barato (risos).

DM: Como analisa a sua experiência e a influência que essa experiência tem sobre a sua vida profissional?

A.M.: Na vida profissional você depende de pessoas motivadas para que os objetivos sejam atingidos. Esse é o trabalho do líder: estar atento e cuidando da sua equipe para garantir essa motivação. Se apenas uma dessas pessoas falhar, eventualmente, a equipe inteira pode falhar.

Na banda também aprendemos que um depende do outro para que o resultado final agrade ao ouvido do público. Se, por acaso, a guitarra errar um tempo ou uma nota, pode desconcentrar os outros e atrapalhar o resultado final.

DM: Você acredita que executivos como você devam ter atividades não profissionais e hobbies, sejam eles quais forem, por quê?

A.M.: Sou suspeito para recomendar porque tenho dois hobbies que considero superimportantes para equilibrar a vida – a música e a culinária.

Os dois me ajudam a reunir os amigos e a família para conversar, comer e beber sempre embalados por um bom fundo musical faz muito bem à saúde.

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