Pesquisa da ISACA sobre o estado da cibersegurança em 2019: Manter profissionais de cibersegurança qualificados é cada vez mais desafiador para as organizações

Pesquisa da ISACA sobre o estado da cibersegurança em 2019: Manter profissionais de cibersegurança qualificados é cada vez mais desafiador para as organizações

As organizações estão tendo dificuldades em manter a sua força de trabalho de cibersegurança totalmente preenchidaàmedida que os concorrentes selecionam cada vez mais funcionários atraídos por melhores salários e bônus, de acordo com a nova pesquisa sobre força de trabalho de cibersegurança da ISACA.

A escassez de profissionais de cibersegurança qualificados deixou diversas vagas e um aumento da lacuna de habilidades de trabalho. Colossais 69% dos 1.576 entrevistados dizem que suas equipes de cibersegurança estão com carência de pessoal.

A primeira parte do relatório Estado da cibersegurança (State of Cybersecurity) em 2019 da ISACA analisa as tendências da contratação, retenção, diversidade de gênero e implicações orçamentárias em cibersegurança. "Current Trends in Workforce Development" ("Tendências atuais no desenvolvimento da força de trabalho") foi lançado hoje na RSA Conference, em São Francisco, EUA. A pesquisa constatou que:

Ainda há escassez de profissionais de cibersegurança e são difíceis de encontrar, particularmente para cargos que exigem proficiência técnica.

Reter profissionais de cibersegurança é excepcionalmente difícil, mesmo quando são oferecidos incentivos, como treinamento e certificação.

Os programas de diversidade de gênero estão em declínio e são considerados menos eficazes do que no passado.

Os aumentos do orçamento de cibersegurança devem desacelerar ligeiramente.

"Estamos em um ambiente altamente fluido onde as organizações são cada vez mais desafiadas por forças competitivas", disse Rob Clyde, gerente certificado de segurança da informação e presidente do conselho da ISACA. "Os esforços de retenção competitivos e criativos são mais importantes do que nunca no ambiente atual, e as organizações deveriam priorizar a identificação de maneiras para reforçar suas equipes de cibersegurança."

A ISACA estará oferecendo uma perspectiva sobre esse assunto durante o seu painel sobre desenvolvimento e manutenção de equipes de cibersegurança com pessoal não tradicional na RSA Conference, dia 6 de março, bem como no estande 226 na RSA.

Apesar de 57% dos entrevistados indicarem que suas organizações oferecem mais treinamento como incentivos para manter as pessoas em uma organização, incríveis 82% indicam que a maioria das pessoas sai da empresa e vão para outras devido a incentivos financeiros e profissionais, como melhores salários, bônus e promoções.

Entretanto, Frank Downs, diretor de práticas de cibersegurança da ISACA, indica que os incentivos não são necessariamente o que os profissionais de cibersegurança precisam para avançarem suas carreiras. Tino comercial é fundamental.

"A contratação mais valorizada em uma organização de cibersegurança é um profissional qualificado que não apenas compreende a operação de negócios e a maneira como a cibersegurança se enquadra nas necessidades maiores da organização, mas que também sabe como se comunicar bem", disse Downs.

Na pesquisa, 58% dos entrevistados observaram que suas organizações têm vagas nas equipes de cibersegurança. Os resultados também mostram que existe um aumento de 6% em comparação ao ano anterior de organizações esperando pelo menos 6 meses até conseguirem ocupar as vagas em cibersegurança — aumentando de 26% em 2017 para 32% em 2018.

Programas de diversidade de gênero em declínio

Apenas 45% das entrevistadas da pesquisa acreditam que tanto os homens quanto as mulheres têm oportunidades iguais na promoção profissional. Isso representa uma tendência descendente dos 51% no ano anterior. A pesquisa também constatou que menos da metade das organizações de cibersegurança têm um programa de diversidade de gênero, e que a percepção de sua eficácia, quando comparada com anos anteriores, é de que está diminuindo.

"Tentativas de diversificar a força de trabalho e criar inclusão de gênero ou não estão acontecendo o suficiente, ou não estão conseguindo atender às expectativas dos funcionários", disse Clyde. "Os entrevistados não acreditam que suas organizações priorizam o aumento do número de mulheres em cargos de cibersegurança ou a promoção das mulheres na organização."

Os aumentos do orçamento de cibersegurança devem desacelerar

A maioria dos entrevistados ainda espera um aumento do orçamento de cibersegurança, mas não tanto como no ano passado; 55% relatam que esperam um aumento dos orçamentos de cibersegurança, uma redução de 9 pontos com relação aos 64% do ano passado. Quando questionados sobre financiamento, 60% dos entrevistados indicaram que consideram que o seu orçamento de cibersegurança ainda tem insuficiência de recursos, com cerca de 20% acreditando que seus orçamentos estão muito abaixo do necessário.

O Estado da cibersegurança (State of Cybersecurity) em 2019 está disponível gratuitamente para download em https://cybersecurity.isaca.org/state-of-cybersecurity. O relatório é a pesquisa mais recente do Cybersecurity Nexus da ISACA, que oferece credenciais, treinamento, orientação e pesquisa a profissionais de segurança.

Sobre a ISACA

Agora no ano do seu 50º aniversário , a ISACA (isaca.org) é uma associação global que equipa os profissionais com conhecimento, credenciais, educação e comunidade para avançarem suas carreiras e transformarem suas organizações.

Twitter: https://twitter.com/ISACANews

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/20190304006072/pt/

Fonte: DINO, Divulgador de Notícias

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