Banco Votorantim escolhe tecnologia da Nasdaq BWise para apoiar Gestão do Risco de Modelos

Banco Votorantim escolhe tecnologia da Nasdaq BWise para apoiar Gestão do Risco de Modelos

Plataforma tecnológica otimizou toda a área de Governança, Risco e Compliance (GRC) do banco

No Brasil, os bancos dispõem de uma estrutura robusta de Governança, Riscos, Auditoria e Compliance – servindo, inclusive, como referência para outros mercados – devido à natureza dos seus negócios e da ampla regulamentação governamental.

Nesse contexto, o Banco Votorantim precisava organizar a sua estrutura de Governança, Risco e Compliance (GRC), com o objetivo de integrar as áreas de negócios, operações, controles e auditoria interna e otimizar a gestão de riscos, processos e controles internos – aprimorando também a qualidade dessas informações para fins gerenciais. Para tanto, o banco escolheu a plataforma da Nasdaq BWise, que é líder mundial na produção de software para GRC.

"O case do Banco Votorantim é uma das implementações mais completas dessa plataforma e benchmark do mercado financeiro", comenta Claudinei Elias, Managing Director da Nasdaq BWise. Segundo o executivo, o banco buscava otimizações e, por meio de soluções integradas à plataforma, como o Data Analytics, alguns processos de riscos operacionais foram automatizados, as análises de dados puderam auxiliar a Ouvidoria na identificação de causas-raízes e novos processos foram criados, como a gestão do risco de modelos.

"O processo de gestão do risco de modelos foi migrado para a plataforma Nasdaq BWise no sentido de aproveitar todas as funcionalidades de avaliação, registro dos resultados, workflow de apontamentos e de planos de ação e relatórios de acompanhamento. Como a plataforma Nasdaq BWise já consolida as informações de riscos, a integração desse novo processo ocorreu naturalmente", explica André Duarte Oliveira, diretor executivo responsável por Riscos no Banco Votorantim.

"O nosso processo de Gestão do Risco de Modelos, ou MRM-Model Risk Management, tem como base conceitual as orientações do OCC-Office of the Comptroller of the Currency e do BACEN – Banco Central do Brasil e, a partir disso, concebemos uma metodologia cobrindo todas as fases do ciclo de vida de um modelo", ressalta André Duarte.

Segundo Duarte, esse processo envolve a execução de cinco etapas:

  • Inventário dos modelos: consiste na catalogação de todos os modelos existentes na empresa, bem como das premissas adotadas, a documentação, seu propósito de uso e sua classificação de risco (Tier);
  • Avaliação: uma área independente valida os modelos adotados a partir dos objetivos do negócio e do planejamento estratégico da empresa em todas as fases do ciclo de vida do modelo: desenvolvimento, uso e monitoramento;
  • Resposta: fase de extrema importância para a definição de respostas adequadas aos riscos identificados, após o processo de validação ou monitoramento, que destaca a importância do acompanhamento do gestor do modelo na mitigação das vulnerabilidades existentes;
  • Monitoramento da performance: quando o modelo é colocado em prática, podem ser identificados defeitos de modelagem, ou seja, instabilidade do modelo, necessidade de calibragem das regras, etc. Apesar de a identificação destes pontos exigir abordagens próprias fora do GRC BWise, os planos de ação e gestão das mudanças para correção são geridos na ferramenta, o que facilita o processo;
  • Reporte: fase fundamental para o acompanhamento dos resultados dos trabalhos de validação, bem como o status dos planos de ação, com segregação por criticidade, que leva em consideração a criticidade de cada modelo.

As melhores práticas adotadas pelo Banco Votorantim foram configuradas na plataforma Nasdaq BWise desde a governança, a metodologia, o fluxo para tratamento da documentação e as aprovações, evidências dos planos de ação, até o painel de acompanhamento dos resultados. Como consequência, os seguintes benefícios foram alcançados:

  • Documentação dos modelos permanece arquivada num único local de fácil recuperação;
  • Permite visão dos modelos por classificação de risco (ou Tier);
  • Permite a visualização dos riscos dos modelos por área responsável, processo envolvido e regulamentação;
  • Favorece o planejamento da área de validação por risco e relevância;
  • Garante o acompanhamento das avaliações, dos apontamentos e planos de ação pelo Comitê de Riscos;

"Em nosso processo de governança, o resultado da avaliação é reportado a um Comitê de Riscos que pode autorizar ou suspender o uso do modelo caso os riscos identificados possam comprometer os resultados esperados. Esses apontamentos e resultados são registrados no inventário de modelos para fins históricos e de acompanhamento da solução dos problemas identificados completando, assim, o ciclo de gestão do risco de modelos", explicou o executivo do Banco.

"O uso de Modelos é uma capacidade fundamental para vários aspectos de resultados e controles de risco no Banco Votorantim. Essas providências de gestão usando o BWise, aliadas à qualidade técnica de nossas equipes, nos dão o conforto de que o banco está em plena conformidade com as recentes orientações do Banco Central do Brasil, que vem destacando a relevância desse tema em seus comunicados e suas apresentações junto ao mercado financeiro", finaliza André Duarte.

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