Levamento da Intralinks mostra que o número de acordos de fusões e aquisições que apresentam vazamentos declinou drasticamente nos últimos dois anos, à medida em que os riscos de vazamento e a pressão regulatória aumentam.
O estudo, conduzido pelo centro de pesquisa de fusões e aquisições Cass Business School de Londres e a Remark, examinaram mais de quatro mil transações entre 2004 e 2012 e inclui entrevistas com 30 executivos da Europa e Estados Unidos.
Segundo a pesquisa, os acordos vazados demoram mais para serem executados e a chance de conclusão é reduzida. O estudo revela ainda que a divulgação indevida de muitas negociações ocorre de forma deliberada, por parte do vendedor responsável por conduzir a licitação, de negociantes e terceiras partes.
“Na maioria dos casos, nem o comprador nem o alvo querem que o acordo vaze, com ambas as partes se beneficiando por manter segredo até que estejam prontos para anunciar a transação”, diz Philip Whitchelo, vice-presidente de marketing do produto da Intralinks. “Está claro, com a nossa pesquisa, que os riscos relacionados a vazamento estão crescendo. Como resultado, está sendo evidenciado que os compradores e seus parceiros estão levando a questão do pré-anúncio de confidencialidade do acordo muito mais a sério”, afirma o executivo.
A pesquisa examinou pré-anúncios significantes de mercado nas ações de uma empresa alvo nos dias que antecedem o anúncio, que é altamente indicativo o vazamento de informações sobre o negócio. Para ter mais detalhes do estudo, acesse o texto em inglês: https://www.intralinks.com/news-events/press-releases/2013/04/17/leaked-m-and-a-deals-falling
