Uma nova pesquisa global, realizada pela Workforce Institute (da Kronos Inc.), e conduzida pela Harris Interactive revela que funcionários ao redor do mundo dizem estar doentes para faltar ao trabalho e acompanhar algum evento esportivo. A pesquisa “Sideline by Sports” também aponta quais esportes causam aumento do absentismo em cada região e como os trabalhadores sentem-se ao simular uma doença.
“As ausências não planejadas refletem, com impacto significativo, nas folhas de pagamento das organizações”, afirma Luis Moura, diretor da Kronos para o Brasil e Caribe. “A pesquisa aponta que funcionários simulam doenças para assistir jogos ou, até mesmo, participar de atividades esportivas. O gerenciamento mais efetivo dessas ausências, tornando-as, por exemplo, planejadas, reduz os custos, aumenta a produtividade e melhora a autoestima dos funcionários”, completa o executivo.
A pesquisa apresenta resultados da Austrália, Canadá, China, França, Índia, México, o Reino Unido, e os Estados Unidos. De acordo com os resultados, apenas 1% dos funcionários, na França, simulam doença para assistir algum evento esportivo, enquanto a China lidera o ranking com 58%. Os entrevistados admitiram simular doença para faltar ao trabalho um dia depois do evento esportivo, com a justificativa de ser necessário um dia de folga para descansar: 54% na China, 41% na Índia, 23% no Reino Unido, 19% na Austrália, 16% no México, 9% no Canadá, 7% nos Estados Unidos e 1% na França.
Entre os esportes que oferecem maior probabilidade de gerar faltas entre os funcionários, estão: Futebol nas regiões da Austrália, França, México e Reino Unido; futebol americano nos Estados Unidos, basquete na China, “hockey” no Canadá e “cricket” na Índia. Os Jogos Olímpicos estão entre os três principais esportes citados para seis, das oito regiões analisadas, apenas nos Estados Unidos e na Índia a posição não foi significativa.