“Sabemos que o crescimento do País foi pífio, mesmo assim os bancos estão investindo em TI e projetam aumentar esses gastos. Por que isso ocorre”? Essa foi a pergunta feita pela jornalista Carla Vilhena durante a abertura do último dia de painéis durante o CIAB, evento de tecnologia bancária. Os executivos de vários fabricantes reunidos no auditório principal foram unânimes em responder que é justamente o fortalecimento da TI que irá trazer crescimento para o setor nos próximos anos.
“São novos clientes que chegaram das classes D e E. Eles têm necessidade de novos produtos e serviços, mas as margens são menores e terá menos retorno para os bancos. É a TI que irá ajudar a atender essa demanda e aumentar o lucro” – Denoel Necodemos Eller Junior, vice-presidente de vendas da HP.
“A TI é que irá viabilizar o acesso do usuário ao sistema financeiro com novos produtos e serviços em mobilidade e Intenet” – Wilton Ruas, vice-presidente de Automações da Itautec.
“O investimento é caro, mas é de valor. Ele ajuda a aumentar as margens e a eficiência” – Carlos Cunha, CEO da EMC.
“O Brasil já viveu momentos piores e nunca questionou o investimento de TI. Hoje, ele é essencial para mudar o setor que lida com novos consumidores” - Fabio Carvalho Pessoa, vice-presidente de Serviços e Tecnologia da IBM.
“A TI ajuda a crescer. Os bancos sabem dessa vantagem e isso deveria servir de exemplo para que ele se torne mais um governo eletrônico, corte despesas, ganhe eficiência e faça o País crescer novamente”, - João Abud Júnior, CEO da Diebold.
Os executivos deram o resumo da situação para a jornalista. O crescimento é “pífio” atualmente. Mas já foi maior e isso promoveu o acesso de novos consumidores de bancos. Porém, eles têm outro perfil e exigem qualidade e preço baixo. Os bancos deverão atender essa nova demanda, com grande capilaridade, interatividade e rapidez. Isso só é possível com investimentos em TI.
