Tratar de questões além do trabalho colabora para garantir saúde mental e melhorar engajamento da equipe
Mais do que nunca, pensar na segurança e qualidade de vida do funcionário tem de ser uma das prioridades das empresas de qualquer setor. Com tantos colaboradores trabalhando em uma situação estressante por conta da crise causada pelo novo coronavírus, seja em casa ou nos ambientes corporativos, é essencial entender quais são as necessidades da equipe, pensando além somente de questões ligadas diretamente com o trabalho, mas incluindo apoio psicológico e físico para cada indivíduo.
Apesar de o nível de produtividade e rendimento ser um aspecto muito importante dentro de uma empresa, manter a saúde dos colaboradores deve ser um ponto levado em consideração, até porque questões desse tipo têm um impacto direto na qualidade do trabalho. Segundo estudo realizado pela OnePoll, com 1.000 trabalhadores de uma associação, foi registrado que 78% sofreram algum tipo de desgaste emocional durante a carreira. Além disso, 58% dos profissionais pesquisados afirmaram que teriam maior chance de aceitar um trabalho que oferecesse um pacote de atividades físicas e bem-estar, e o mesmo número teria maior probabilidade de permanecer em seu cargo atual se esses benefícios fossem oferecidos. Dessa forma, fica evidente o peso que medidas de cuidado têm para os colaboradores.
Em outra pesquisa, realizada pela MetLife, em 2019, tanto empregadores (81%), quanto funcionários (76%), consideram positivo um ambiente de trabalho que proporcione experiências enriquecedoras, uma cultura de aceitação e uma orientação que ajude os funcionários a atingir seus objetivos individuais – de certa forma, misturando o trabalho e a vida pessoal de maneira saudável e enriquecedora. Ainda de acordo com o Estudo Anual de Tendências de Benefícios para Funcionários dos EUA, questões financeiras de curto e longo prazo, como custos de saúde médica e de vida durante a aposentadoria e condição financeira, caso alguém da família perca o emprego, são grandes fontes de preocupação. Assim, uma empresa que se preocupa em auxiliar os funcionários, com programas de educação financeira e apoio psicológico, por exemplo, já faz a diferença.
De acordo com os funcionários entrevistados, 89% afirmam que são mais produtivos quando estão felizes no trabalho, sendo que boa confiança com os gestores, compromisso com contratos, incentivo no compartilhamento de ideias, ambiente de trabalho harmonioso e política de incentivo e benefícios adequada às demandas dos trabalhadores são os principais motivos de felicidade no trabalho.
Além de garantir a saúde dos colaboradores, que então podem se concentrar em trabalhar de maneira eficiente, um local de trabalho adequado também é positivo para a imagem que as pessoas de fora terão sobre os valores e condutas da empresa. O employer branding se trata disso: construir uma marca forte e conhecida pelo seu tratamento para com os funcionários, o que conversa com o movimento de um tratamento mais humano para com os integrantes do time, o que gera um maior engajamento inclusive por parte dos colaboradores, que se sentem seguros e motivados.