No ano em que completa 5 anos de operação no País, o Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil inaugura o THINKLab, um ambiente de inovação aberta e colaborativa em que as empresas clientes irão trabalhar diretamente com os cientistas da IBM para resolver problemas complexos, identificar necessidades específicas de seu segmento e desenvolver novas tecnologias ou novos modelos de negócios.
Localizado na sede da IBM, em São Paulo, o THINKLab do Brasil é o primeiro na América Latina. As soluções geradas utilizam abordagens e tecnologias criadas pelos laboratórios de pesquisa da IBM ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Grande parte delas, à medida em que é testada no mercado com sucesso, será disponibilizada no Bluemix - a plataforma de desenvolvimento na nuvem da IBM com acesso livre e gratuito a desenvolvedores.
A metodologia do THINKLab foi projetada para acelerar a criação de inovações que atendam às necessidades específicas das companhias - como otimização de logística e operações, transformação digital, entre outras. Equipes multidisciplinares trabalham lado a lado para analisar conjuntos de dados, conduzir pesquisas, traçar abordagens e testá-las no mercado. O feedback do mercado em tempo real permite que as equipes explorem e combinem novas tecnologias em uma única solução integrada para superar desafios e, assim, atingir os objetivos do seu negócio.
“O THINKLab será um espaço para as empresas terem uma experiência única, com pesquisadores especializados e focados em resolver problemas ou identificar novas possibilidades para inovar. Sempre atuamos alinhados às necessidades do mercado e da sociedade, mas, agora iremos acelerar expressivamente o processo de desenvolvimento de novas tecnologias e modelos de negócio junto às empresas da região”, afirma Ulisses Mello, diretor do Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil.
Mundialmente, nos últimos três anos, a IBM investiu US$ 19 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento, uma média US$ 6 bilhões por ano. Em 2014, o negócio de venda e licenciamento de propriedade intelectual, principalmente em patentes, gerou US$ 742 milhões de lucro para a IBM. Há 22 anos consecutivos, a companhia é líder em registro de patentes nos Estados Unidos. Em 2014, teve 7.534 patentes concedidas - média de 20 conquistas por dia.
Balanço: cinco anos de Pesquisa da IBM no Brasil
Em 2015, o Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil completa cinco anos de operação no País. Além de contribuírem para o desenvolvimento da inovação, os trabalhos dos pesquisadores brasileiros têm sido fundamentais para gerar uma nova experiência aos clientes da IBM em todo o mundo. Já são mais de 140 solicitações de patentes desenvolvidas localmente e submetidas ao United States Patent and Trademark Office (USPTO), mais de 260 artigos científicos publicados e 20 prêmios conquistados.
O IBM Research Brasil conta com duas unidades, uma na cidade do Rio de Janeiro e outra em São Paulo, que trabalham com foco em três áreas:
- Gestão Inteligente de Recursos Naturais: petróleo & gás, mineração e agricultura;
- Computação Cognitiva: ênfase em análise de dados sociais, big-data e visual analytics & insights;
- Ciência & Tecnologia para Aplicações Industriais: foco em recursos naturais, ciências da vida e analytics para Internet das Coisas.
Outra importante missão do Laboratório é ajudar e colaborar com o desenvolvimento acadêmico local. Nestes cinco anos, foram concedidas bolsas de estudo para universidades do País realizarem pesquisas locais independentes. O Laboratório também possui parceria com o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) para desenvolvimento de códigos abertos em softwares, por meio do programa Open Collaborative Research, e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para desenvolvimento de tecnologias por meio do programa Shared University Research.
O time brasileiro trabalha em cooperação com projetos de pesquisa da IBM ao redor do mundo. Tanto as tecnologias quanto os cientistas do Brasil podem ser alocados em projetos de outras localidades. É o caso do Jefferson Project. Pesquisadores da IBM Brasil ajudaram a criar um modelo matemático para medir a quantidade e o trajeto do sal que é despejado no inverno em estradas ao redor de um importante lago turístico no Estado de Nova York, o George Lake. O projeto visa criar um modelo tecnológico de Internet das Coisas para entender o impacto de agentes poluentes e atuar com medidas para preservação e recuperação de águas doces.