Empresas inovadoras transformam a crise em oportunidade de negócio

O ambiente digital trouxe oportunidades e desafios às empresas de todos os setores, do varejo ao financeiro, passando pela indústria e serviços. Atenta às necessidades digitais das empresas para construir essa jornada do mundo offline para o online e on time, a CI&T, especialista global em soluções digitais, tem investido na geração de inovações para o mercado local, considerando o que há de mais recente no cenário global. Para compartilhar essas experiências com outros players no Brasil, a CI&T realizou o Innovators Summit, em São Paulo (16 e 17/11), em parceria com a +Innovators.  O evento reuniu grandes nomes da inovação no mundo, palestrantes de startups e investidores do Vale do Silício para discutir e apresentar cases de sucesso, mostrando às empresas como é possível inovar hoje.

Para Leonardo Mattiazzi, vice-presidente de inovação da CI&T, não há nenhum negócio, cuja existência não dependa fundamentalmente da tecnologia, nos dias atuais. "Novas fontes de receita são viabilizadas a partir do uso inteligente da tecnologia. No âmbito da inovação, basta olhar a lista das empresas que fazem parte do "Fortune 500" há apenas 15 anos atrás e as que fazem parte hoje. Metade das empresas não está mais lá. As empresas não têm mais esta prerrogativa de ser grande e continuar sendo grande. Todos são colocados em ameaça por empresas menores, mais ágeis e que trazem uma perspectiva diferente aos consumidores", disse. O executivo explica que é preciso haver investimentos em tecnologia como saída para a crise econômica no Brasil. "As empresas precisam pensar de maneira inovadora e encontrar novas formas mais inteligentes de prover serviços aos clientes. O consumidor também quer ser mais eficiente e atingir seus objetivos pessoais com custos menores - e ele vai procurar soluções alternativas para os produtos e serviços “tradicionais” que usa atualmente. A empresa que gerar inovação e usá-la de maneira inteligente, dentro de um cenário em que seus concorrentes são pressionados, consegue crescer e ganhar market share, mesmo diante de uma recessão econômica. Por meio da crise, é possível sair fortalecido e criar espaço para a diferenciação", complementou.

Um exemplo de como trilhar o caminho da inovação em ambientes corporativos é a "Garagem" da CI&T. O espaço combina a cultura digital com a de “fazedores” (makers), por meio de tecnologias de fabricação digital como impressoras 3D e a conectividade de sensores inteligentes, a Internet das Coisas (IoT - Internet of Things), para prototipagem de inovações de forma ágil, aberta e disruptiva. Em sua Garagem, a CI&T demostra às empresas o potencial de IoT para o futuro de seus negócios e a capacidade de absorver um novo tipo de competência, gerando inovações rápidas.

Apesar das projeções apontarem para uma retração econômica no país de quase 3%, a CI&T estima fechar 2015 com um crescimento de 38%, chegando a uma receita anual de R$ 330 milhões. As exportações da multinacional brasileira vão responder por mais de 30% desse valor, puxadas especialmente pela operação nos Estados Unidos e somada aos demais negócios que mantém na Ásia (Japão e China) e na Austrália. "A relevância do mercado internacional para a CI&T não é resultado de uma circunstância de dólar alto - ao contrário, é fruto de uma estratégia consistente de inovação no mercado global”, diz Mattiazzi, que foi responsável pela abertura do escritório nos EUA em 2006.

Para 2016, a expectativa da CI&T é ampliar as iniciativas voltadas à construção da jornada digital das empresas como um diferencial em suas operações. "A inovação faz parte do nosso DNA, impulsionando nosso ritmo contínuo de crescimento ao longo de 20 anos de mercado. Desde a fundação, a CI&T sempre buscou atuar no mercado internacional como os EUA, por ser um ambiente mais agressivo que o nosso. Isto nos dá a chance de antecipar cenários e sermos mais competitivos. Mas, é possível inovar mesmo estando no Brasil. Para isso, basta a vontade de realizar experimentos e criar um ambiente empreendedor, ser mais ágil e criar soluções locais com mais rapidez. E as oportunidades para novas fontes de receita começam a surgir", finalizou.

O Innovators Summit foi realizado pela CI&T, em parceria com a +Innovators, nos dias 16 e 17/11 no Teatro VIVO - São Paulo. O evento contou mais de trezentos participantes que assistiram às palestras de alguns dos nomes mais relevantes da inovação internacional, como Dave McClure (500Startups), Mikael Ahlström (Hyper Island), Dirk Ahlborn (Hyperloop, JumpStarter), Koji Sakamoto (YJ America), Irina Guseva (Adobe),  Chris Yates (ex-NASA, Acquia), Andy Milo (Google Cloud nas Américas), John Barr (AppNexus/ ex-COO da Yieldex), Michael Nicklas (Valor Capital Group), Cesar Gon (CI&T) e Flávio Dias (Banco Original).