Para ajudar executivos de contabilidade e profissionais de finanças a conduzirem as mudanças nos negócios e tecnologias que estão transformando o segmento financeiro com sucesso, a Oracle e o American Institute of CPAs (AICPA) divulgam um novo relatório sobre o modelo para finanças modernas. O relatório, Finanças Ágeis Reveladas: O Novo Modelo Operacional para Finanças Modernas, identifica os perfis de líderes do segmento e destaca a criação de um modelo operacional dinâmico, flexível, responsivo e preditivo, ajudando os CFOs e suas equipes financeiras a moldarem o futuro do negócio.
“Com tantos dados à disposição, os CFOs devem adotar um novo modelo operacional para as finanças”, disse John Windle, FCMA, CGMA e chefe do departamento financeiro da Associação Internacional de Contadores Profissionais Certificados. “Isto significa que eles devem usar de forma eficiente as tecnologias digitais e de nuvem, além de garantirem que suas respectivas equipes de finanças desenvolvam um conjunto mais amplo de aptidões que incluam fortes habilidades analíticas e de parceria de negócios”.
Com base em uma ampla pesquisa com executivos de finanças sêniores e entrevistas profundas com CFOs que já adotaram novos modelos operacionais, o relatório descobriu que a função de finanças deve ser transformada para permanecer relevante em um ambiente de negócios cada vez mais definido pelas rápidas, constantes e imprevisíveis mudanças. De acordo com o relatório, apenas 38% dos entrevistados já são líderes em finanças ágeis. Para ajudar os CFOs e suas equipes a atenderem às demandas desse ambiente de negócio de rápidas mudanças, o relatório lista os principais atributos necessários para a implantação bem-sucedida de um novo modelo operacional para finanças:
- Equipes integradas e multifuncionais: Serviços compartilhados centralizados ou centros de excelência empoderados pela nuvem e tecnologias digitais, como automação de processos robóticos e aprendizagem de máquina, são usados para estimular a eficiência em serviços contábeis e melhorar o desempenho geral do negócio.
- Experiência em tecnologias digitais: O uso de novas tecnologias, como análise de big data e inteligência artificial (AI) ampliam o papel do Planejamento e Análise Financeira (FP&A, na sigla em inglês), tornando-o mais preditivo e o habilitando a gerar as conclusões que as organizações precisam para desenvolver estratégias inovadoras que resultarão em um melhor desempenho.
- Novos conjuntos de habilidades financeiras não tradicionais: A experiência em estatísticas, análises de dados, visualização de dados e parcerias de negócios é necessária para suportar a rápida tomada de decisões e novos modelos de gestão de desempenho.
“Na Oracle, acreditamos que a transformação digital leva as empresas para o futuro e as possibilitam serem mais competitivas”, disse Ivgen Guner, vice-presidente sênior de Finanças Globais da Oracle. “Também acreditamos que a nuvem dá aos CFOs uma oportunidade para reestruturar seus atuais modelos operacionais a fim de apoiar modelos de negócios e mais ágeis para trabalhar. A escala dessas mudanças pode ser assustadora e é por isso que trabalhamos em estreita colaboração com o American Institute of CPAs para desenvolver um plano para finanças modernas que permita que os CFOs e suas equipes de finanças liderem a transformação digital – e não só reajam a elas”.
O relatório descobriu que enquanto a maior parte das organizações já fez a transformação para o novo modelo operacional de finanças modernas, mais de 80% das organizações ainda estão no processo de implantação das iniciativas necessárias. O relatório também revelou que mais de um terço (36%) dos líderes financeiros acredita que o atual conjunto de habilidades da função de finanças é muito limitado, e praticamente metade (42%) disse precisar de mais habilidades de análises de dados para serem capazes de fornecer análises mais prospectivas de seus negócios. Para identificar o que diferencia os líderes de finanças ágeis, o relatório examinou como esses líderes se diferem daqueles menos avançados em sua jornada de transformação em termos de estrutura, sistemas e habilidades.
- Implantação de Novas Estruturas Organizacionais: Os líderes em finanças ágeis superam significativamente os outros na implantação total de elementos estruturais e de sistemas do novo modelo operacional. Eles são mais suscetíveis a terem migrado seus processos fim a fim para centros de serviços compartilhados (41% vs. 13%) e terem implantado totalmente o cloud ERP (45% vs. 17%).
- Centralização da Tecnologia: Esses líderes também são muito mais suscetíveis a terem implantado centros de excelência para lidar com as áreas mais importantes para as finanças modernas, como FP&A (81% vs. 56%) e o desenvolvimento de habilidades financeiras (54% vs. 32%).
- Novas Habilidades Para a Função de Finanças: Esses líderes também são mais suscetíveis a classificarem as habilidades da sua função de finanças como “excelente”, particularmente quando se trata de habilidades de finanças mais novas e menos tradicionais, como visualização de dados (60% vs. 24%), experiência em big data (60% vs. 21%) e habilidades para exercer influência (55% vs. 23%).
O relatório inclui conclusões de 483 executivos financeiros de grandes empresas ou outras organizações de EUA e Canadá, incluindo cinco indústrias-chave: serviços financeiros, manufatura, varejo, saúde e finanças. A pesquisa também inclui conclusões de CFOs de uma ampla gama de organizações, incluindo GE Digital, Arby’s, HSBC Global Services Companies, Vanderbilt University, Rutgers University e Wake Forest Baptist Medical Center.
Sobre a Pesquisa
A AICPA realizou uma pesquisa norte-americana, patrocinada pela Oracle, com profissionais de finanças sêniores e outros gerentes de diferentes indústrias. Além disso, a AICPA realizou entrevistas com profissionais de finanças sêniores para informar a interpretação deles sobre os resultados da pesquisa.
A pesquisa foi respondida por 483 profissionais de finanças sêniores dos EUA (76%) e Canadá (24%) e representou organizações com receita superior a US$ 200 milhões com uma variação entre as faixas de volume de negócios de US$ 200 milhões a US$ 1 bilhão (31%), entre US$ 1 bilhão e US$ 5 bilhões (23%), entre US$ 5 bilhões e US$ 20 bilhões (26%) e superior a US$ 20 bilhões (20%).
Os setores de serviços financeiros, educação superior, saúde e ciências da vida, manufatura e varejo foram representados, cada, por amostras robustas com mais de 80 entrevistados, o que permitiu que as descobertas fossem apresentadas por setor.
Sobre o American Institute of CPAs (AICPA)
O American Institute of CPAs (AICPA) é a maior associação do mundo representando a profissão de contador, com mais de 412.000 associados em 144 países, e possui uma rica história no atendimento ao interesse público desde 1987. Os membros da AICPA representam muitos setores, incluindo negócios e indústria, prática pública, governo, educação e consultoria.
O AICPA estabelece padrões éticos para a profissão e padrões de auditoria nos EUA para empresas privadas, organizações sem fins lucrativos e governos federais, estaduais e locais. Ele desenvolve e classifica o Exame Uniforme de CPA e oferece credenciais especiais para CPAs que priorizam planejamento financeiro pessoal, contabilidade forense, avaliação de empresas, gerenciamento de informações e garantia de tecnologia. Por meio de uma joint venture com o Chartered Institute of Management Accountants (CIMA), ele criou a designação Chartered Global Management Accountant (CGMA), que estabelece um novo padrão para reconhecimento global em gestão contábil.
A AICPA mantém escritórios em New York, Washington, DC, Durham, NC e Ewing, NJ. Os representantes da imprensa estão convidados a visitarem o Centro de Imprensa da AICPA em aicpa.org/press.
