Softwares corporativos precisam ser mais “amados”

Softwares corporativos precisam ser mais “amados”

Consumerização da tecnologia é um termo que há tempos ronda o mercado. Ele expõe a situação na qual os consumidores é que determinam os rumos do uso e sucesso de softwares, dispositivos e o que mais surgir nesse mercado sempre em alta temperatura.

Para quem vive o mundo de hoje, parece algo óbvio. Mas não é. Nem sempre foi assim. Antigamente eram as empresas que definiam o futuro da tecnologia. Foi no ambiente corporativo que o computador começou a ser popular. Primeiro em imensos mainframes e depois em equipamentos de mesa (PCs). O mesmo ocorreu com as redes que ligavam esses computadores, com os sistemas operacionais, softwares específicos e grandes sistemas de automação.

Nos últimos anos a situação inverteu-se. Foram os consumidores finais, aqueles humanos comuns que ninguém prestava a atenção, que abriram novas fronteiras. O uso massivo da Internet é um exemplo. Quer outros? Mobilidade, apps, blogs, redes sociais, tablets, smartphones... Com isso, criaram uma situação inédita de inundação de informações no mundo, cenário que é chamado de big data.

Mas se o consumidor final, o tal humano comum, é quem comanda a tecnologia hoje, por que os softwares parecem que foram feitos para empresas? Peque seu smartphone e veja a diferença de visual e funcionalidade entre a tela do sistema usado numa empresa e o app que você usa para pedir uma pizza.

A verdade é que as interfaces de softwares corporativos continuam a serem feitas para um cenário que está em franca extinção. Esses softwares são cada dia menos amados e, não conseguindo humanizarem-se, correm o risco de ficarem obsoletos. Esse alerta aparece em um artigo da Havard Business Review, com o título “Make Enterprise Software People Actually Love”.

- A importância da gestão de documentos e informações será um dos destaques no ECMSHOW 2015, que, em sua sexta edição, traz um formato novo, com 3 eventos presenciais (em 01 e 02 de setembro) e mais 10 congressos virtuais durante todo o ano. Acesse o site do ECMSHOW para ver mais sobre o evento presencial e a agenda dos eventos virtuais. -

Nele, o articulista Jon Kolko, dá algumas dicas para humanizar o software corporativo. E isso é essencial para que a tecnologia seja mais usada, mais informações sejam produzidas e a colaboração entre as pessoas possam trazer resultados concretos ao negócio. Kolko é vice-presidente de Consumer Design na empresa Blackboard e fundador do Austin Center for Design. É também autor do livro Well Designed: How to Use Empathy to Create Products People Love.

São dicas preciosas e que reforçam o que muitos já perceberam nesse mercado. A experiência do usuário é o mais importante. As emoções geram usabilidade. Pequenos avanços superam os supostos grandes passos. Essas e outras lições podem ser vistas no texto original, neste link.

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