Golpes com o Pix: especialistas dão dicas para você não se tornar a próxima vítima

Golpes com o Pix: especialistas dão dicas para você não se tornar a próxima vítima

Já não é mais novidade que quando novos meios de pagamentos digitais são divulgados ao público, nascem fraudes inéditas, criativas e sofisticadas para o consumidor ficar de olho. Lançado em novembro de 2020, o Pix, plataforma de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil (Bacen), tem sido alvo de golpistas desde o período inicial de cadastro de chaves, uma vez que trapaceiros desenvolvem páginas de registros de bancos para roubar dados dos clientes.

Recentemente, temos acompanhado diversos casos de pessoas que perderam dinheiro após compartilharem dados pessoais e bancários em mensagens falsas de aplicativos de conversas. "Estelionatários clonam o WhatsApp de alguém e pedem uma quantia a algum amigo ou familiar, alegando urgência. Por se tratar do mesmo número de telefone, o indivíduo não percebe que é um golpe e realiza a transferência. Na maioria das vezes, mesmo com a abertura de um Boletim de Ocorrência na polícia, não é possível identificar a origem da conta bancária nem recuperar o valor", explica Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil , fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo.

De acordo com informações do BC, até dezembro do ano passado foram movimentados R$151 bilhões com o Pix, indicando que os pagamentos instantâneos têm potencial para se tornar a principal forma de transferir dinheiro entre pessoas físicas, em razão da gratuidade e praticidade. Para não ser a próxima vítima dos criminosos, preste atenção nas duas dicas abaixo. Elas foram compartilhadas por especialistas no mercado e com certeza vão reduzir as chances de você cair nesse tipo de fraude:

Nunca clique em links suspeitos

Conforme Germer, golpistas costumam se passar por funcionários de instituições bancárias e enviar mensagens com links falsos para cadastros de dados pessoais que são essenciais para o uso do Pix. Na dúvida, a orientação é: confirme a veracidade. "A melhor opção é ligar para o seu banco e obter informações com o gerente. Não clique em links recebidos por WhatsApp, SMS, E-mail ou outras redes sociais nem compartilhe dados sensíveis como senhas e números de cartões de crédito. Outra dica importante é que as empresas não utilizam contas de pessoas físicas como recebedoras de TED ou Pix. Se receber esse tipo de solicitação, desconfie!", explica.

Não compartilhe códigos de verificação

Para realizar o pagamento instantâneo, os usuários devem ser identificados a partir do fornecimento de dados e endereçamentos pré-definidos como CPF, e-mail, celular e QR Code. Por isso, alguns golpes já existentes estão sendo utilizados para ações fraudulentas, como a invasão de contas. O uso de ferramentas de reconhecimento facial é uma alternativa para garantir a identificação correta do proprietário daqueles dados, proporcionando mais comodidade e segurança para os clientes e instituições bancárias. "O PIX veio para resolver o sistema financeiro brasileiro e democratizar os processos bancários, no entanto, é preciso ter muita cautela e cuidado para evitar ações fraudulentas. Com a análise da biometria facial, por meio do mapeamento de mais de 1024 pontos, é possível desmistificar esse processo e garantir a agilidade, personalização e segurança nessas transações", explica Danny Kabiljo, CEO da FullFace , empresa brasileira de biometria facial.

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