Em dez anos, cidades serão mais conectadas e o uso de robôs será constante, de acordo com estudo
Diversos tipos de mobilidade, cidades digitais e forte uso de algoritmos são algumas das tendências tecnológicas que devem acontecer até 2030, de acordo com a pesquisa Future of Connected Living, realizada pela Dell Technologies em parceria com o Institute for the Future (IFTF), grupo global de pesquisadores.
O levantamento foi realizado com 4.600 líderes de negócios de mais de 40 países. Os dados do Brasil apontam que 92% dos entrevistados disseram que o uso das tecnologias deve ser feito com o objetivo de antecipar as demandas dos clientes e de gerenciar os recursos necessários para isso.
Assim, 95% deles acreditam que as novas tecnologias irão colaborar para a melhora da colaboração e do trabalho dentro das empresas. Em contrapartida, 82% deles acham que o uso das tecnologias ainda não é feito em suas organizações atualmente.
Neste aspecto, a privacidade dos dados é o maior desafio enfrentado por 83% dos líderes brasileiros que desejam usar a tecnologia nos negócios, enquanto 61% citam a cibersegurança, segunda maior preocupação. De forma ampla, os resultados da pesquisa mostram que há oportunidades para crescimento humano, tanto na esfera pessoal e profissional, quanto nos meios tecnológicos.
Tendências até 2030
Ferramentas como o 5G já estão entrando na realidade das pessoas de forma global. No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu para consulta pública o edital de licitação das faixas de radiofrequência que irão permitir a implementação do 5G no país.
Além disso, há outras tecnologias que provocaram mudanças na vida da população até 2030:
Presença de robôs: a existência deles promete melhorar as habilidades humanas, já que eles estarão conectados em rede.
Mobilidade: com veículos automatizados e sem a necessidade de um humano ao volante, eles serão quase como um computador ou notebook móvel. Assim, as pessoas poderão se locomover pelos ambientes enquanto seguem conectadas.
Algoritmos: para cada pessoa existirá um "sistema operacional para viver" personalizado. Ele terá a capacidade de antecipar as necessidades e adequar a rotina para que as atividades diárias sejam desempenhadas.
Cidades digitais: a Inteligência Artificial oferecerá infraestrutura em rede, sistemas independentes de relatórios e ferramentas analiticas. Assim, as cidades serão totalmente digitais e sensíveis aos problemas encontrados.
Realidade em rede: o ambiente digital irá ultrapassar a linha de televisão, smartphone e computadores, tornando-se algo intrínseco aos seres humanos.