Um levantamento do Ibope, realizado ano passado, aponta que cerca de 87% dos internautas brasileiros acessam redes sociais. Enquanto cresce o número de usuários de sites como Facebook, Twitter e Orkut, por outro lado, aumenta o volume de ataques virtuais voltados especificamente a esses ambientes.
Os laboratórios da ESET identificaram que o Facebook foi um dos principais alvos de cibercrimes em 2011. Na maior parte dos casos, as ações utilizam a engenharia social, tipo de golpe no qual os criminosos enganam ou exploram a confiança das pessoas, com o intuito de roubar dados e informações confidenciais.
“Os cibercriminosos utilizam assuntos polêmicos ou populares nas redes sociais para criar mensagens ou vídeos falsos, que induzam o internauta a clicar em links maliciosos”, explica Camillo Di Jorge, country manager da ESET Brasil, ao detalhar como funcionam os ataques baseados na engenharia social.
Di Jorge ressalta, no entanto, que algumas iniciativas básicas podem ajudar o internauta a evitar riscos nas redes sociais. Cuidados como utilizar um bom antivírus, não clicar em links desconhecidos ou baixar aplicativos nas redes sociais. É preciso ficar atento também, para não divulgar informações pessoas e só aceitar solicitações de pessoas conhecidas.