Energia na veia

Marcelo Zotta, da Intolabs, em campo com o KeepWalking, time master de rugby brasileiro

Quem vê o “gigante” Marcelo Zotta, executivo da Intolabs, não pode imaginar que toda sua compleição física é fruto de anos de prática esportiva que deixou lições de vida nesse executivo da área de Gestão de Documentos.

[private] Document Management: Como o senhor descobriu o esporte como hobby? Porque a escolha de um esporte como o rugby?
Marcelo Zotta: Eu sempre tive interesse por esportes coletivos como futebol, vôlei ou qualquer outro com bola. Quando era adolescente admirava os jogos de futebol americano pela televisão e me identificava com o estilo. Foi no rugby, que para leigos é similar ao futebol americano, que descobri na faculdade que identifiquei a oportunidade de jogar. Comecei a jogar na primeira semana de aula com 17 anos e me adaptei muito bem ao esporte, tanto que pratico até hoje, aos 47 anos, em um time de masters. Joguei rugby pela Mauá Rugby, Seleção Paulista, fui árbitro e fiz parte da Associação Brasileira de Rugby (ABR) nas décadas de 80 e 90. Além de ter atuado em diversas posições em campo como asa, 8, segunda linha, segundo centro e atualmente pilar.

O rugby é um esporte completo, pois exige do atleta (respeitada a categoria que se enquadra) um preparo que inclui força física, velocidade, agilidade, reflexo e visão de jogo, além de respeito e lealdade. São quinze jogadores para cada lado em um jogo de dois tempos de 40 minutos. O objetivo do jogo é marcar um “try” que é o fato de colocar a bola no chão com as mãos, atrás da linha de fundo do campo adversário, marcando 5 pontos.

O rugby tem o poder de transformar o hobby em um estilo de ser.

DM: Como o senhor atua em prol desse esporte e quais as ações que você faz para divulgá-lo e torná-lo mais popular?
M.Z.:
O time para qual jogo hoje chama-se KeepWalking Rugby. É um time de masters (acima de 35 anos), os jogadores são amigos de longa data e a grande maioria já jogou junto desde os times regulares que disputavam o campeonato brasileiro. O KeepWalking existe desde 2003 e surgiu de uma reunião de amigos que decidiram não parar de jogar. O nome do time vem de uma brincadeira com a marca de uísque homônima, devido ao conceito de perseverança O rugby no Brasil vem evoluindo pouco a pouco, hoje o País já está na 29a. posição, mas na América Latina o bicho-papão é a Argentina, que disputa de igual para igual com a Inglaterra, Nova Zelândia, Austrália e França, onde o esporte é muito mais conhecido.

DM: O que o senhor faz como preparação?
M.Z.:
Como preparação física, temos treinos às terças e quintas à noite. O Keep Walking treina junto com o time principal do Pasteur Athlétique Club, logicamente por não estar disputando um campeonato regular como o Brasileiro, pega mais leve nos treinos. Quanto à preparação mental, existe alguma concentração antes dos jogos, mas muito menor do que aquela que tínhamos quando disputávamos os campeonatos oficiais.

DM: A vida de atleta interfere na vida profissional?
M.Z.: O rugby é um esporte de muito choque físico, contusões e até fraturas são comuns entre os jogadores. Isso normalmente atrapalha o dia seguinte no escritório, mas na categoria master toma-se um pouco mais de cuidado, pois a recuperação já não é mais tão rápida. Outro ponto de interferência é quando deixamos de ir a um treino ou jogo devido a compromissos profissionais, o que é bastante comum. [/private]

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