Pesquisadores brasileiros e americanos discutem segurança cibernética e privacidade na Internet

A segunda etapa do US Brazil Workshop on Cyber Security and Privacy reúne governo e pesquisadores de Tecnologia da bannerInformação em Orlando, Flórida (EUA), nos dias 7 e 8 de abril. A programação dá continuidade à primeira etapa, realizada em dezembro de 2015, em Brasília. O objetivo do encontro é discutir os desafios para inovar e solucionar problemas de segurança e privacidade na internet.

Segundo o coordenador de projetos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação (CTIC) / Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Wanderson Paim, será apresentado um memorando de entendimento assinado pelo secretário de política de informática, Manoel Augusto da Fonseca, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo diretor assistente, Jim Kurose, da National Science Foundation (NSF). O documento demonstra o compromisso dos órgãos com o lançamento de uma chamada pública para trabalhos de pesquisa em cibersegurança. ‘‘O lançamento da chamada é uma decisão estratégica para promover o desenvolvimento em segurança, aproveitando os pontos fortes dos pesquisadores de ambos países’, afirma.

A primeira etapa do workshop, em Brasília, promoveu a discussão dos pesquisadores em grupos temáticos e exigiu deles a elaboração de um relatório sobre os principais desafios de cada tema. O objetivo foi identificar áreas de sinergia entre as pesquisas realizada por americanos e brasileiros, com o potencial para futuras oportunidades de financiamento. Wanderson conta que, com a identificação dessas áreas e as considerações do governo brasileiro e da NSF, chegou-se ao entendimento de que as áreas de Segurança e Privacidade em Redes, Sistemas Ciber-Físicos/Internet das Coisas e Detecção de Malware em Crimes Cibernéticos serão prioridade na chamada conjunta.

No encontro, em Orlando, estão ocorrendo painéis com pesquisadores experientes, que vão falar sobre o que aprenderam em colaborações anteriores e temas específicos das áreas de segurança cibernética. ‘‘A cooperação com pesquisadores de outros países traz inúmeros benefícios, entre eles a possibilidade de se posicionar em um escopo global de pesquisa. Permitindo a comparação entre os problemas e soluções no contexto de outros países e no Brasil. Nesse sentido, a colaboração internacional promove a união de esforços em busca das melhores práticas e soluções para um conjunto comum de problemas’’, finaliza.

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