A insuficiência técnica e analítica de know-how é o desafio mais iminente quando se começa a utilizar big data. Essa foi a principal conclusão de uma pesquisa feita na Europa pelo Business Application Research Center a pedido da Teradata, empresa líder mundial em soluções para análise de dados. Enquanto a maior parte das empresas pretende investir em tecnologias para grande volume de dados, a carência de recursos humanos e know-how impede a obtenção de conhecimentos mais profundos.
O estudo mostra que grande parte das empresas estão atentas ao valor potencial da análise de big data tanto quanto aos desafios agregados a ela. Como principais razões mencionadas para impulsionar sua aquisição, 72% apontam a necessidade de ter mais controle sobre os dados de suas organizações e 75% a chance de identificar oportunidades a partir de tais análises. Já 66% dos participantes percebem o valor do chamado dados multiestruturados, coletados a partir de mídias sociais, sensores que medem audiência e blogs. Apenas 7% não viram necessidade de realizar ações para grande volume de dados.
De acordo com o levantamento, as companhias europeias não só identificaram as complexidades, como também estão dispostas a investir substancialmente em tecnologias para realizar análises mais profundas. Foi constatado que a maior parte do orçamento destinado para big data é empregado em software, seguido por hardware e consultoria. As empresas que disseram utilizar os seus dados de forma mais eficiente não estavam entre as que empregavam mais investimentos em comparação à sua concorrência. As “atrasadas” planejam fazer investimentos acima da média. Isso pode indicar que já estão cientes da necessidade de agir, se quiserem superar a falta de avanço.
As organizações esperam que essas tecnologias não apenas armazenem e analisem seus dados de forma profunda e factível; também querem o mais rápido possível. Hoje, 27% das informações são atualizadas para reporte, monitoramento e análise uma vez por mês, 45% são atualizadas diariamente. Entretanto, somente 4% podem ser analisadas próximas ao tempo real (disponíveis em menos de 5 segundos). No futuro, as empresas questionadas pretendem integrar 17% das suas informações em menos de um minuto – cerca de 8% por dia.
A Teradata recentemente introduziu sua Arquitetura de Dados Unificados (da sigla em inglês UDA). Essa arquitetura simples provém a análise de negócios com acesso ao valor complementar da Teradata, Teradata Aster e código aberto de Hadoop. Pela primeira vez, foram capazes de armazenar e refinar detalhadamente, bem como terem capacidade de executar rapidamente análises exatas de todos os seus dados ao mesmo tempo.
Realizada durante o segundo semestre de 2012, a pesquisa envolveu empresas do mercado de softwares na Alemanha, Áustria, Suíça, França e Grã-Bretanha. As perguntas foram respondidas online por 274 executivos de TI e mais outros profissionais de diversas companhias de todos os tamanhos.