Executiva com mais de 25 anos de carreira chega à multinacional de origem francesa para reforçar a importância da estruturação de uma área focada inteiramente em governança das informações coletadas
O momento atual é de cuidado redobrado com o interior das corporações. Em agosto de 2018, o ex-presidente Michel Temer sancionou a Lei Geral de Dados Pessoais, que estava prevista para entrar em vigor em agosto de 2020. Entretanto, o mercado transformou-se por completo no último mês e o dado mostrou que seu valor é muito maior do que todos imaginavam.
Neste contexto, a Keyrus, multinacional de origem francesa, líder em Data Analytics e Digital Experience, acaba de agregar ao time a nova Head de Governança de Dados, Marileusa Cortez. A profissional possui carreira desenvolvida em consultoria de TI no mercado financeiro e segurador, certificação pelo PMI – Project Management Institute – desde 2006, tendo dedicação em programas de Governança de Dados, Gestão de Dados Mestres e Inteligência Analítica nos últimos 5 anos.
Com MBA em Tecnologia da Informação pela FASP, Faculdades Associadas de São Paulo, Marileusa conta que o que mais a motivou na Keyrus foi o desafio de trabalhar em uma empresa especializada em dados. “Trabalhar com inteligência analítica fez com que eu me tornasse uma data lover, ou seja, reconheço o poder dos dados e a importância de as empresas terem sua atenção voltada a eles. Ao olhar para a Keyrus, vi que a corporação possui uma vasta experiência de projetos, tanto aqui no Brasil quanto em diversos outros países. E essa troca de know-how com profissionais de todo o mundo é uma motivação para saber o que está acontecendo globalmente com relação aos dados”, pontua.
A executiva também ressalta quais são as mudanças ocasionadas pela LPGD nas empresas, que exigirão uma área de Governança de Dados estruturada e pronta para lidar com qualquer imprevisto. “A lei se aplicará àqueles que lidam com dados pessoais. Hoje, dificilmente alguma empresa não faz a coleta e tratamento dos dados de seus clientes ou funcionários. O maior impacto, nesse sentido, será de transparência, pontuando qual é a finalidade da coleta dessas informações”, explica. “Estamos falando da informação como um todo, tratando o dado como um ativo das organizações, não apenas da coleta e vazamento de dados”.
Marileusa atuou em grandes corporações como Banco Nossa Caixa S.A., TIVIT e Porto Seguro. Ela ainda comenta que mesmo a governança sendo um ponto que ganhou forças em meio ao debate sobre a LGPD, as empresas já reconhecem a importância de organizarem seus dados e as mais visionárias vão além disso, adotando ferramentas que as auxiliam na transformação, para serem, de fato, Data Driven Bussines.